Prótese Dentária

O QUE É PRÓTESE DENTÁRIA?

“Prótese é a Ciência e a Arte de prover substitutos convenientes para a porção coronária dos dentes, ou para um ou mais dentes perdidos e para suas partes associadas, de maneira a restaurar as:

-Funções perdidas;
-A aparência estética;
-O conforto e a saúde do paciente.

COMO A PRÓTESE DENTÁRIA É CLASSIFICADA?

-Prótese Unitária
-Prótese Parcial Fixa
-Prótese Parcial Removível
-Prótese Total
-Prótese Ortodôntica
-Prótese Sobre Implante
-Prótese-Buco-Maxilo-Facial

Técnico em Prótese Dentária

PERFIL PROFISSIONAL

É o profissional da área de saúde responsável pela confeccão de próteses odontológicas cooperando dessa forma com o trabalho do odontólogo na recuperação da integridade dentária do cliente/paciente. Usualmente, o Técnico em prótese dentária trabalha de forma autônoma.

REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO

A profissão de Técnico em Prótese Dentáriaé regulamentada através da Norma Regulamentar: ● Lei nº 6.710, de 05 de novembro de 1979 – Dispõe sobre a profissão de Técnico em Prótese Dentáriae determina outras providências. ● Decreto nº 87689, de 11 de outubro de 1982 – Regulamenta a profissão de Técnico em Prótese Dentária.● Norma do Conselho Federal de Odontologia – CFO 185/93 de 26 de abril de 1993 que dispõe sobre as atividades privativas do Técnico e do Auxiliar em Prótese Dentária.● Lei nº 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ● Decreto Federal 2.208/97, que estabelece a organização curricular para a educação profissional de forma independente e articulada.

O que são coroas e Próteses fixas (pontes)?
Tanto as coroas como as próteses fixas são cimentadas no dente ao contrário dos recursos móveis, como as dentaduras e próteses parciais removíveis, que podem ser retiradas e lavadas diariamente. As coroas e próteses fixas por serem cimentadas nos dentes existentes ou em implantes só podem ser removidas pelo dentista.

Como funcionam as coroas?
A coroa é utilizada para cobrir inteiramente ou somente uma parte da coroa de um dente danificado. Além de conferir maior resistência a um dente danificado, a coroa pode ser utilizada para melhorar sua aparência, o formato ou alinhamento dos dentes no arco. Uma coroa também pode ser colocada sobre um implante, dando-lhe o formato e estrutura parecidos com a do dente natural, a fim de que este possa desempenhar suas funções. As coroas de porcelana ou cerâmica podem combinar com a cor natural de seus dentes. Outros materiais usados são o ouro e as ligas de metal, o acrílico e a cerâmica. Estas ligas metálicas são geralmente mais resistentes que a porcelana e podem ser recomendadas para os dentes posteriores. A porcelana é ligada a uma estrutura metálica e é utilizada, em geral, por ser resistente e atraente.

Seu dentista pode recomendar uma coroa para:

  • Substituir uma grande restauração quando não restar muita estrutura do dente;
  • Proteger um dente enfraquecido por fraturas;
  • Restaurar um dente fraturado;
  • Ligar uma prótese;
  • Cobrir um implante dentário;
  • Cobrir um dente descolorido ou deformado;
  • Cobrir um dente que tenha sofrido um tratamento de canal.

 

Como funcionam as próteses fixas (ou pontes)?
A prótese fixa pode ser recomendada se você tiver perdido um ou mais dentes. Falhas deixadas por dentes ausentes podem fazer com que os dentes remanescentes girem ou se movam para os espaços vazios, resultando em uma mordida errada. O desequilíbrio causado pelo dente ausente também pode levar à gengivite e à disfunção da articulação temporomandibular (ATM).

As próteses fixas são comumente utilizadas para substituir um ou mais dentes ausentes. Elas preenchem o espaço onde não há dentes e podem ser cimentadas aos dentes naturais ou implantes próximos ao espaço vazio. Estes dentes, chamados de pilares, servem de âncoras para as pontes. Um dente substituto denominado pôntico é soldado às coroas que revestem os pilares. Assim como ocorre com as coroas, você poderá escolher o material utilizado para as pontes. Seu dentista poderá ajudá-lo a decidir levando em consideração a localização do dente ausente (ou dentes ausentes), a sua função, os aspectos estéticos e o seu custo. As próteses fixas de porcelana ou de cerâmica devem ter a mesma cor que a natural dos dentes.

Como são feitas as coroas e próteses fixas (pontes)?
Antes de se fazer uma coroa ou prótese fixa, o dente (ou dentes) deve ser reduzido em seu tamanho de modo que a coroa ou ponte se encaixe perfeitamente sobre o preparo. Após a redução do dente/dentes, seu dentista fará um molde exato para a confecção da coroa ou ponte. Se a opção for por porcelana, seu dentista escolherá a cor exata da coroa ou da ponte que combine com a cor dos demais dentes.

A partir deste molde, um laboratório de prótese dentária (protético) fará sua coroa ou ponte, no material especificado pelo seu dentista. Uma coroa ou prótese provisória será colocada no local para cobrir o dente preparado, enquanto a coroa ou prótese fixa permanente está sendo feita. Quando estiverem prontas as definitivas, a coroa ou prótese temporária são removidas para que a nova seja cimentada sobre o dente ou dentes já preparados.

Qual a durabilidade das coroas e próteses fixas (pontes)?
Embora as coroas ou pontes possam durar uma vida toda, algumas vezes elas se soltam ou caem. O passo mais importante para garantir a longevidade de sua coroa ou ponte é possuir uma boa prática de higiene bucal. A ponte pode perder seu apoio se os dentes ou osso que a sustentam forem danificados por doenças. Mantenha suas gengivas e dentes saudáveis, escovando com creme dental com flúor e utilizando o fio dental diariamente. Visite, também seu dentista regularmente, para exames e limpezas profissionais.

Para prevenir o dano em sua nova coroa ou prótese fixa, evite morder alimentos duros, gelo ou outros objetos duros.

O que são Próteses?

Próteses são substitutos para os dentes ausentes que podem ser retiradas e recolocadas na boca. Embora leve algum tempo para que a pessoa consiga se habituar a utilizá-las e embora nunca sejam exatamente iguais aos dentes naturais, atualmente elas oferecem uma aparência mais natural e maior conforto quando comparadas a aquelas de alguns anos atrás.

Existem dois tipos principais de próteses: totais (dentaduras) ou parciais. Seu dentista irá ajudá-lo a escolher o tipo de prótese mais apropriado, dependendo do número de dentes a serem substituídos e o custo do tratamento.

 Como funcionam as próteses?

No caso de próteses totais, uma base acrílica da cor da mucosa bucal se apoia sobre sua gengiva. A base da prótese superior cobre todo o palato (céu da boca), enquanto que a prótese inferior é confeccionada na forma de uma ferradura, a fim de permitir espaço livre para acomodar sua língua.            

As próteses são feitas sob medida em um protético, a partir de moldes tirados de sua boca. Seu dentista irá determinar qual dos três tipos de próteses descritas abaixo é o melhor para você.

  • Prótese Total Convencional (dentadura)          
    A prótese total convencional é colocada em sua boca depois que os dentes remanescentes foram extraídos e os tecidos cicatrizarem. A cicatrização pode demorar vários meses durante os quais você poderá ficar sem dentes.
  • Prótese Total Imediata
    A prótese total imediata é instalada imediatamente após a extração dos dentes remanescentes. (Seu dentista tira as medidas e faz as moldagens de seus ossos maxilares durante uma consulta). Embora as próteses imediatas ofereçam a vantagem de você não ficar sem os seus dentes, elas precisam ser reajustadas nos meses subsequentes após a sua instalação. A razão para isto é que o osso no qual os dentes estavam inseridos sofre uma mudança após a cicatrização, fazendo com que a prótese fique sem estabilidade.
  • Prótese Parcial Removível       
    A prótese parcial removível consiste em uma estrutura metálica que se apoia nos dentes naturais. Algumas vezes, são colocadas coroas sobre alguns dos dentes naturais e que servem como apoios para a prótese. Próteses parciais removíveis oferecem uma alternativa móvel para as pontes.

 Quanto tempo poderá levar para eu me acostumar com minha prótese?

Novas próteses podem parecer estranhas e desconfortáveis durante as primeiras semanas ou até meses. Alimentar-se e falar com a prótese pode exigir um pouco de prática. É comum ter-se a sensação dos dentes salientes ou soltos, enquanto os músculos de suas bochechas e língua se habituam a segurar a prótese no lugar. O fluxo excessivo de saliva, a sensação de que a língua não tem lugar certo para ficar e uma pequena irritação ou ulceração não são incomuns. No caso de irritação, consulte seu dentista.

 Qual a durabilidade das próteses?

Durante certo período de tempo, sua prótese precisará ser reajustada, refeita ou recolocada devido ao desgaste normal. Recolocar significa fazer uma nova base, mantendo os dentes existentes na prótese. Também, com o passar do tempo, sua boca muda naturalmente. Estas mudanças fazem com que sua prótese fique solta, dificultando a mastigação e irritando a gengiva. Você deve consultar seu dentista, no mínimo uma vez ao ano, para uma avaliação.

Estas são algumas dicas para cuidar de sua prótese:

  • Quando manusear sua prótese, coloque-a sobre uma toalha dobrada ou um recipiente com água. As próteses são delicadas, e podem se quebrar se sofrerem uma queda.
  • Não deixe sua prótese secar. Coloque-a em uma solução de limpeza própria para próteses ou em água pura quando não a estiver usando. Nunca use água quente, pois esta pode deformá-la.
  • Escove sua prótese diariamente para remover os resíduos de alimentos e a placa bacteriana, e evitar que fique manchada. Um limpador ultrassônico pode ser utilizado para cuidar de sua prótese, mas ele não substitui uma escovação cuidadosa diária.
  • Escove suas gengivas, língua e palato todas as manhãs com uma escova de cerdas suaves antes de colocar a prótese. Isto estimula a circulação em seus tecidos e ajuda a remover a placa.
  • Visite seu dentista se sua prótese quebrar, lascar, rachar ou ficar solta. Não fique tentado a ajustá-la sozinho – isto poderá danificá-la ainda mais.

O que são implantes dentários?

Implantes dentários são suportes ou estruturas de metal posicionadas cirurgicamente no osso maxilar abaixo da gengiva. Uma vez colocados, permitem ao dentista montar dentes substitutos sobre eles.

 Como funcionam os implantes dentários?

Por serem integrados ao osso, os implantes oferecem um suporte estável para os dentes artificiais. Dentaduras parciais e próteses montadas sobre implantes não escorregarão nem mudarão de posição na boca, um grande benefício durante a alimentação ou a fala. Esta segurança ajuda as dentaduras parciais e pontes, assim como coroas individuais colocadas sobre implantes, que proporcionam uma situação mais natural do que pontes ou dentaduras convencionais.

Para algumas pessoas, as próteses e dentaduras comuns são simplesmente desconfortáveis ou até inviáveis, devido a pontos doloridos, ápices alveolares pouco pronunciados ou aparelhos. Além disso, as pontes comuns devem ser ligadas aos dentes em ambos os lados do espaço deixado pelo dente ausente. Uma vantagem dos implantes é não ser necessário preparar ou desgastar um dente natural para apoiar os novos dentes substitutos no lugar.

Para receber um implante, é preciso que você tenha gengivas saudáveis e ossos adequados para sustentá-lo. Você também deve comprometer-se a manter estas estruturas saudáveis. Uma higiene bucal meticulosa e visitas regulares ao dentista são essenciais para o sucesso a longo prazo de seus implantes.       

Os implantes são, em geral, mais caros que outros métodos de substituição de dentes e a maioria dos convênios não cobrem seus custos.

A Associação Dentária Americana considera seguros dois tipos de implantes. São eles:

  • Implante ósseo integrado: estes são implantados cirurgicamente diretamente no osso maxilar. Uma vez cicatrizada a região da gengiva que o circunda, uma segunda cirurgia é necessária para conectar um pino ao implante original. Finalmente, um dente artificial (ou dentes) é conectado ao pino, individualmente, ou agrupado em uma prótese fixa ou dentadura.
  • Implantes subperiósticos: consistem numa estrutura metálica que é encaixada sobre o maxilar bem abaixo do tecido da gengiva. Assim que a gengiva cicatriza, a armação torna-se fixa ao maxilar. Pinos, que são ligados à armação, projetam-se através da gengiva. Assim como no implante ósseo integrado, dentes artificiais são, então, encaixados nos pinos.

Qual a durabilidade dos implantes?

Os implantes em geral duram de10 a20 anos, dependendo da sua localização e da colaboração do paciente em fazer uma boa higiene bucal e de suas visitas regulares ao dentista. Por sofrerem mais estresse e serem mais utilizados, os implantes dos molares não costumam durar tanto tempo quanto os implantes localizados na parte frontal de sua boca.

Quando nos faltam um ou mais dentes, falta-nos também a autoestima, pois sentimos dificuldade para falar, mastigar e desfrutar nossas comidas prediletas.

Nossa aparência, então, nem se fale: no passado, a Odontologia tentava, de todas as maneiras possíveis manter uma raiz dentária já um tanto debilitada com o tratamento de canal.

No entanto, muitas dessas tentativas fracassavam e acabavam resultando na perda do dente. Substituí-lo por próteses fixas levava ao sacrifício dos dentes saudáveis adjacentes, que eram desgastados.

Quando a opção era a prótese removível, restava o desconforto de serem instáveis, muitas vezes exigindo o uso de adesivos pegajosos.

O fato é um só: como é difícil imitar a natureza! Conseguir conceber um sistema perfeito como é o sistema dentário, com estabilidade, capaz de suportar as forças da mastigação e, ainda por cima, ser contornado por um sistema gengival saudável, enfim obter uma implantação óssea firme e robusta é façanha das mais árduas.

As pressões que o dente sofre

Em geral, a primeira impressão que se tem do dente é que ele tem uma vida sedentária, vale dizer, estagnada e parada dentro de seu hábitat natural, que é a boca. Isso, no entanto, está longe de ser verdade, eis que a vida dentária é muito movimentada e, além do mais, sofre muitas pressões dentro do universo bucal.

O dente tem sua raiz implantada no alvéolo, um agradável espaço ósseo, acolchoado de fibras, que o ajuda a suportar as pressões do dia-a-dia. Esta condição permite certa mobilidade do dente no osso, formando uma articulação, diversa de todas as encontradas no organismo, que é a articulação alvéolo-dental, chamada gonfose.

O dente, portanto, não está fixado no alvéolo como um prego na parede, mas, ao contrário, apresenta uma calculada mobilidade. As fibras que atapetam o alvéolo formam um sistema que dissipa as forças pesadas da mastigação para o osso alveolar, amortecendo os impactos. Há uma variedade de forças, as quais provocam pressões sobre os dentes, vindas de várias direções, em quantidade e duração diferentes.

O implante dentário

Esse sempre foi o grande desafio. Conceber um material que, empregado com uma técnica adequada, pudesse responder aos esforços mastigatórios como se fosse um dente natural com sua raiz.

Modernamente os implantes são parafusos feitos de titânio, material de excelentes características de biocompatibilidade com o tecido ósseo e com o meio bucal, e também resistente às forças a que são submetidos os dentes, durante a mastigação.

Desde os tempos primitivos o homem usou e tentou de tudo para repor dentes perdidos. Pedra, ferro e até mesmo fragmento de concha foram utilizados para esse fim. Com a evolução do conhecimento científico, muitos materiais foram testados com relativo sucesso. Com o advento dos materiais que se integram ao osso, os biomateriais passaram a ser estudados e experimentados e o titânio passou a ser o material de eleição para fabricação de todos os tipos e marcas de implantes no mundo inteiro sendo, inclusive, usados em próteses para refazer fêmur, joelho, clavícula.

Parafusos de titânio implantados em áreas desdentadas do osso da maxila ou da mandíbula realizam a função de raiz do dente destinados a suportar próteses, quando um ou mais dentes foram perdidos.

Após a implantação do corpo do implante, tem início o processo de união do osso ao implante – a chamada osteointegração – uma neoformação óssea, compondo uma estrutura única. Depois de constatada a união osso-implante, a coroa dentária (parte visível do dente) pode ser instalada e submetida a cargas e forças mastigatórias.

Atualmente, os implantes dentários podem ser vistos como uma solução diante de perdas de dentes e elimina muitas preocupações associadas aos dentes naturais, tais como a doença cárie e as desmineralizações.

O implante integrado ao osso maxilar ou mandibular transforma-se em sustentáculo, uma espécie de fundação, vale dizer, um alicerce seguro para um ou mais dentes postiços ou até para uma dentadura completa.

Por não estar fixado em outro dente e não ter nenhuma superfície adicional, o implante dentário permite que a pessoa sorria, fale e mastigue com confiança e conforto.

Isso sem contar que o custo de salvar um dente com uma variedade de tratamentos pode exceder o custo da realização de um implante.

No entanto, há algumas precauções: se a pessoa não tiver boa qualidade de osso e necessitar de enxerto ósseo, o processo total pode levar alguns meses. O enxerto ósseo é um procedimento cirúrgico para acrescentar altura ou largura ao osso maxilar, de modo a aumentar a estrutura óssea para colocação do implante.

Um bom implante dentário permite uma linha gengival de aparência natural e um belo sorriso, sendo que a sua manutenção exige os mesmos cuidados de um dente verdadeiro. Atualmente, com o desenvolvimento das técnicas, não existe motivo para um implante não durar a vida toda. A não ser em situações específicas, como trauma facial ou oclusal, que podem prejudicar sua longevidade.

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