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Uma Organização Não Governamental, sem fins lucrativos que presta atendimento odontológico especializado principalmente a pacientes especiais, no bairro de Vila Isabel no Rio de Janeiro / RJ.

Bruxismo

VOCÊ TEM BRUXISMO?

 

 

O QUE É BRUXISMO
O termo bruxismo refere-se ao hábito de pressionar e ranger os dentes presente em muitos adultos e crianças durante toda a vida. O bruxismo ocorre quando os dentes entram em contato de maneira forçada, quer esse contato seja silencioso ou produza sons, especialmente durante o sono.

POR QUE ISSO OCORRE?
Muitos médicos e dentistas podem desconhecer a causa, mas o bruxismo pode ocorrer devido ao estresse psicológico experimentado pelas pessoas no dia-a-dia. O estresse pode ter sua origem em fatores internos e externos. Os fatores internos podem ser os alimentos que você consome, seu nível de preparo físico, sua estabilidade emocional, estado de saúde geral, nível de bem-estar e o número de horas que você dorme todas as noites. Os fatores externos relacionados com o estresse psicológico têm a ver com o ambiente em que você vive, sua interação com as pessoas quando está em casa e a maneira em que você enfrenta os desafios do dia-a-dia.

O IMPACTO DO BRUXISMO NA BOCA
As consequências do bruxismo são:
*Desgaste do esmalte dentário e até mesmo da dentina;
*Quebra dos dentes e próteses;
*Sensibilidade dentinária;
*Dor e mobilidade dos dentes;
*Dor facial devido à força com que os músculos maxilares são pressionados;
*Dor de cabeça;
*Fadiga facial geral;
*Dor na articulação temporomandibular .

TRATAMENTO
Os portadores de bruxismo devem procurar a ajuda de um dentista/especialista para determinar a causa do problema. O dentista pode recomendar o uso de placas oclusais para evitar a pressão ou o ranger de dentes durante o sono. Além disso, o dentista pode sugerir formas de reduzir o estresse e, portanto, o nível de bruxismo. Você pode também evitar alimentos como chocolate e bebidas que contenham cafeína e álcool. Evite mastigar com muita força e peça a seu dentista ou cirurgião maxilofacial que lhe indique alguns exercícios para relaxar os músculos maxilares durante o dia. Se seu caso dor de um bruxismo for mais severo, o especialista pode recomendar o uso de placa oclusal, assim como prescrever medicamentos para que você relaxe ou durma melhor. Seu dentista pode ajudá-lo a descobrir causa e a amenizar este problema.

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 BRUXISMO: SINAIS E SINTOMAS

 

 

O QUE É BRUXISMO?
Se você acorda e os músculos da sua mandíbula estão doloridos ou com dor de cabeça, você pode estar sofrendo de bruxismo – um ranger ou um forte apertar dos dentes. O bruxismo pode fazer os dentes ficarem doloridos ou soltos, e, às vezes, partes dos dentes são literalmente desgastados. Eventualmente, o bruxismo pode acarretar a destruição do osso circunvizinho e do tecido da gengiva. O Bruxismo também pode levar a problemas que envolvam a articulação da mandíbula, como síndrome da articulação têmporo-mandibular (ATM).

COMO SABER SE TENHO BRUXISMO?
Para muitas pessoas, o bruxismo é um hábito inconsciente. Estas pessoas podem nem mesmo perceber que estão fazendo isto, até que alguém comente que elas fazem um horrível som de ranger de dentes enquanto estão dormindo. Para outras pessoas, é quando fazem um exame dental rotineiro e descobrem que seus dentes estão desgastados ou o esmalte de seu dente está rachado.
Outros potenciais sinais de bruxismo incluem dor na face, na cabeça e no pescoço. Seu dentista é capaz de fazer um diagnóstico preciso e determinar se a origem da dor facial é causada por bruxismo.

COMO O BRUXISMO É TRATADO?

O tratamento apropriado dependerá do que está lhe causando o problema. Fazendo perguntas apropriadas e examinando detalhadamente seus dentes, seu dentista pode lhe ajudar a determinar se a fonte potencial de seu bruxismo. Com base no grau dos danos causados a seus dentes e a causa provável, seu dentista poderá sugerir:

 

 

O uso de um dispositivo quando dormir. Feito sob encomenda pelo seu dentista e ajustado aos seus dentes, o dispositivo encaixa-se sobre os dentes superiores e os protege de se triturarem com os dentes inferiores. Apesar de o dispositivo ser uma boa maneira para lidar com bruxismo, ele não é uma cura.
Encontrando meios de relaxamento. A tensão cotidiana parece ser uma das causas principais do bruxismo, e não importa o que seja que reduza a tensão, pode contribuir – ouvir música, ler um livro, fazer um passeio ou tomar um banho. Procurar alguma terapia auxiliará no aprendizado de meios eficazes de controlar situações estressantes. Adicionalmente, se aplicar uma toalhinha morna e molhada no lado de sua face isto poderá ajudar a relaxar os músculos doloridos devido à pressão exercida.
Reduzindo a “exposição” de um ou mais dentes para igualar sua mordida. Uma mordida anormal, no qual os dentes não se ajustam bem, também pode ser corrigido com restaurações, coroas ou ortodontia.

 

 

 

D-ATM ocorre quando a complexa articulação que movimenta sua mandíbula não funciona bem.

Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. e Yahoo! Todos os direitos reservados.

 

Boca Seca

 BOCA SECA

O que é boca seca?

Boca seca (xerostomia) significa que você não produz saliva o suficiente para manter sua boca úmida. Todos podemos ter a boca seca, vez ou outra, especialmente se estamos apreensivos, tristes ou sob estresse. Mas se você tem a boca seca sempre ou a maior parte do tempo, isto pode ser desconfortável, causando problemas de saúde mais sérios ou ainda indicar a existência de uma doença mais grave. Isto porque a saliva faz mais do que simplesmente manter a boca úmida – ela ajuda a digerir o alimento, proteger os dentes das cáries, prevenir infecções ao controlar as bactérias da boca e tornar possível a mastigação e a deglutição.

Há várias razões que levam as glândulas que produzem saliva, chamadas de glândulas salivares, não funcionarem adequadamente. São elas:

  • Efeitos colaterais de alguns medicamentos: — Mais de 400 remédios podem causar boca seca, incluindo anti-histamínicos, descongestionantes, analgésicos, diuréticos e remédios para pressão alta e depressão.
  • Doenças — doenças que afetam as glândulas salivares tais como diabetes, doença de Hodgkins, mal de Parkinsons, HIV/AIDS e síndrome de Sjögren, podem causar boca seca.
  • Radioterapia — as glândulas salivares podem ser danificadas se sua cabeça ou pescoço forem expostos à radiação durante o tratamento de câncer. A perda da saliva pode ser total ou parcial, permanente ou temporária.
  • Menopausa — muitos fumantes de cachimbo, charuto e cigarro apresentam boca seca.

Como saber se tenho boca seca?

Todos têm a boca seca de vez em quando. Mas, quando esta sensação persiste, você pode estar com um problema na produção de saliva. Os sintomas de boca seca incluem:

  • Sensação de secura e pegajosidade em sua boca;
  • Dificuldade de deglutição;
  • Sensação de queimação em sua língua;
  • Sensação de secura em sua garganta;
  • Lábios rachados;
  • Paladar reduzido ou um gosto metálico em sua boca;
  • Feridas na boca;
  • Mau hálito frequente;
  • Dificuldade de mastigar/falar.

Como tratar a boca seca?

A única maneira definitiva de curar a boca seca é tratando sua causa. Se o seu problema é resultado de medicação, seu médico poderá mudar sua prescrição ou dosagem. Se suas glândulas salivares não funcionam normalmente, mas ainda produzem alguma saliva, seu médico poderá lhe dar um medicamento que ajude as glândulas a funcionarem melhor.

Se a causa de sua boca estar seca não puder ser eliminada você poderá restaurar a umidade de sua boca de diversas maneiras. Seu dentista pode recomendar hidratantes bucais, como substitutos de saliva. Enxagues com soluções bucais especialmente formuladas para diminuir a secura também podem aliviar o problema. Você também pode:

  • Beber água ou bebidas sem açúcar com frequência;
  • Evitar bebidas com cafeína, como café, chá ou alguns refrigerantes, que também podem causar a secura da boca;
  • Mascar gomas sem açúcar ou chupar balas duras sem açúcar para estimular o fluxo de saliva (se houver alguma glândula salivar funcionando);
  • Não utilizar tabaco ou álcool, que ressecam a boca;
  • Estar ciente de que alimentos condimentados ou salgados podem causar dor em uma boca seca;
  • Utilizar um hidratante bucal no quarto, durante a noite.

Fonte: colgate.com

Boca Seca, Xerostomia, Hipossalivação e Hipossialia: o que são e quais as diferenças.

A Boca seca é também conhecida como Xerostomia (xeros = seco, stoma= boca), assialia (a = sem; sialia = saliva), hipossalivação , hipossialia (hipo = diminuição; sialia = saliva), secura da boca ou ainda, secura bucal. Ela é um sintoma que pode ou não estar relacionado à falta de saliva, ou seja, nem sempre a boca seca indica uma real falta ou diminuição na produção de saliva.

Para diferenciar se a queixa de boca seca representa uma diminuição na produção salivar é preciso consultar um profissional habilitado que deverá realizar um consulta detalhada e testes específicos para avaliar os padrões salivares (qualitativamente e quantitativamente) para assim poder fazer um diagnóstico correto. Assim, é fundamental identificar, através de um exame clínico detalhado e de um teste chamado sialometria (que pode ser realizado com um Kit para medir a produção de saliva), se a queixa de sentir a boca seca está ou não associada a uma real diminuição na produção de saliva.

Utilizamos o termo xerostomia  quando há a sensação de boca seca, porém sem uma real diminuição na produção de saliva, e os termos hipossalivação ou hipossialia, quando há uma diminuição real na produção salivar.

As causas mais frequentes que levam à xerostomia são fatores que desidratam a boca e ressecam a mucosa bucal. Entre estes fatores encontramos a respiração bucal e o ronco, utilizar excessivamente a fala devido à profissão e a desidratação corporal excessiva. No entanto, outras causas mais raras podem provocar esta sensação, que deverão ser investigadas e tratadas, se for o caso.

As causas da hipossalivação , que ocorre no caso de uma real diminuição na produção salivar, decorre de inúmeros fatores como o estresse excessivo e prolongado, doenças como a Síndrome de Sjögren, Diabetes Mellitus, doenças das glândulas salivares, como consequência da radioterapia de cabeça e pescoço e frequentemente como consequência da ingestão prolongada de medicações específicas, que diminuem a produção de saliva como efeito colateral. Estima-se que existam mais de 400 medicações que podem causar a hipossalivação , sendo as mais comuns os antidepressivos, antialérgicos, calmantes, diuréticos e anti-hipertensivos.

A queixa de “boca seca” é uma queixa comum e pode causar um grande desconforto.Quem sofre com o problema relata dificuldade de falar, de engolir e até mesmo de sentir o gosto dos alimentos e, em casos mais raros e severos, ardência bucal e gosto amargo constante. Ou seja, esta situação afeta a qualidade de vida das pessoas.

Os textos das páginas deste site são de autoria do Dr. Maurício Duarte da Conceição, proprietário da Clínica Halitus, www.clinicahalitus.com.br, que atua há mais de 15 anos no tratamento da Halitose, com mais de 4.000 tratamentos pessoalmente realizados, tendo desenvolvido uma linha de produtos exclusivos para um Hálito fresco e agradável e para a Boca seca, que podem ser encontrados na loja virtual do site www.halitofresco.com.br.

Caso exista interesse na reprodução parcial de algum conteúdo deste site, entre em contato ou coloque como fonte do texto reproduzido uma referência ou link ao site www.bocaseca.com.br.

Fonte: Boca Seca
Autor: Dr. Maurício Duarte da Conceição

 

Biossegurança

Biossegurança Odontológica

Cuidado para evitar doença no dentista vai além da luva. Sem prevenção, doenças que vão da gripe à hepatite B podem ser contraídas.

Entre os itens de segurança previstos está envolver com PVC objetos do consultório, já que o sangue e a saliva podem ficar retidos neles
Biossegurança odontológica. O nome estranho é um conceito que vem sendo cada vez mais valorizado por dentistas e pacientes e representa uma série de medidas criadas para evitar contaminações no consultório.

Hepatite B, herpes, caxumba, rubéola, mononucleose e gripe são algumas das doenças que podem ser contraídas durante uma simples ida ao dentista, caso algumas regras não sejam respeitadas.

Hoje, é exigido legalmente que o profissional use luvas, máscara, avental, óculos de proteção e gorro. Todos os instrumentos que entram em contato com sangue precisam ser esterilizados. Tudo o que o odontologista toca durante o atendimento precisa estar protegido por PVC, da caneta de alta/baixa rotação -o temido motorzinho- ao refletor.

A explicação é simples: o dentista, com a luva, trata um canal, toca em sangue e saliva. Depois, ajusta o refletor para iluminar melhor. O sangue e a saliva ficam ali. O paciente vai embora e a cena se repete com outra pessoa, que pode ter contato indireto com vírus do anterior. Isso se chama infecção cruzada -de paciente para paciente. Há também a contaminação mais óbvia, que é entre o paciente e o profissional.

“Existe o risco, mas, tomando as medidas corretas, é possível atender de forma garantida. A biossegurança odontológica é uma maneira efetiva de trabalho, dando segurança para o profissional e para o paciente”, afirma o odontologista e professor do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic João Albano Carvalho.

Há alguns anos, essas recomendações já existiam, mas foi com o surgimento da Aids que começou a ser dada atenção ao assunto. As faculdades foram aos poucos abrindo espaço para isso e, agora, é a população que toma consciência.

“Nós, professores, temos a preocupação de ensinar isso, mas tem muita faculdade que não destina carga horária adequada ao assunto, muita gente formada sem uma responsabilidade muito grande”, diz Dagmar de Paula Queluz, professora da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp.

A biossegurança melhorou quando a população começou a cobrar cuidados do dentista. “Quando o paciente chega ao consultório, tem que ver se o chão está limpo, se é feita a desinfecção, a esterilização instrumental, ver se existe estufa ou autoclave. Observar a barreira de proteção, que é o plastiquinho em todo lugar onde o profissional põe a mão. Já olha se ele está paramentado, se tem material descartável. Esses itens de biossegurança você tem condição de reparar.”
Caso haja irregularidades, o paciente pode fazer uma denúncia à Vigilância Sanitária. Todo consultório passa por inspeções: a inicial, de alteração (se houver mudanças), de rotina e em caso de denúncia.

Alguns profissionais mais antigos não adotam todas as medidas por falta de hábito, outros não conhecem, e há quem alegue falta de dinheiro. “Essas medidas são fáceis e têm um custo muito baixo no total do custo odontológico. Esse argumento não se justifica”, afirma Marco Antonio Manfredini, mestre em saúde coletiva, cirurgião dentista que integra o grupo assessor da saúde bucal do Ministério da Saúde.

Biossegurança “é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento, tecnologia e prestação de serviço visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados”.  [CTbio/FIOCRUZ].  Os profissionais de Odontologia, Cirurgiões Dentistas, Auxiliares de Consultório Odontológico, Higienistas, Técnico de Higiene Dental e Técnico de Laboratório de Prótese estão sob risco constante de adquirir doenças no exercício de suas funções.Comprovadamente os microrganismos tem driblado as medidas de segurança adotadas na atualidade, colocando em risco profissionais e pacientes, e a falta de cuidados em relação à biossegurança, tem propiciado a intensificação do ciclo de infecções cruzadas.

 

É responsabilidade do Cirurgião Dentista a orientação e manutenção da cadeia asséptica por parte da equipe Odontológica e o cumprimento das normas de qualidade e segurança quanto ao radiodiagnóstico e descarte de resíduos gerados pelo atendimento.

O controle de infecção é constituído por recursos materiais e protocolos que agrupam as recomendações para prevenção,vigilância, diagnóstico e tratamento de infecções, visando à segurança da equipe e dos pacientes, em quaisquer situações ou local onde se prestem cuidados de saúde.

A biossegurança nunca é completa quando profissionais da Saúde atendem a um paciente ou manipulam instrumentos, material biológico e superfícies contaminadas. Porém, o fato de sempre haver um risco, deve ser isto um estímulo à nossa dedicação, e não o inverso, ou seja, uma justificativa às nossas falhas.

As principais doenças infecto contagiosas que representam riscos em consultório odontológico podem ser causadas por vírus como Catapora, Hepatite B, Hepatite C, Conjuntivite Herpética, Herpes Simples, Herpes Zoster, Mononucleose Infecciosa, Sarampo, Rubéola, Parotidite, Gripe, Papilomavírus Humano, Citomegalovírus, HIV. Podem ser causadas por bactérias que levam a Pneumonia, Infecção por Estafilococos, Estreptococos, Pseudomonas, Klebsiella, bacilos como o da Tuberculose, e ainda os fungos, mais comumente associado à Candidíase. Os profissionais de odontologia também devem se vacinar, embora não existam todas as vacinas para prevenção destas doenças.

Os serviços de Odontologia necessitam cumprir as normas de biossegurança baseadas em leis, portarias e normas técnicas do Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e Secretarias Estaduais e Municipais, que observam desde proteções contra radiações ionizantes, radiações de luz halógena, medidas para o controle de doenças infecto contagiosas, destinação de resíduos e proteção ao meio ambiente.

As sanções previstas na lei podem ir desde uma simples advertência ou multa classificada em leve, grave ou gravíssima, até à interdição do estabelecimento odontológico. [Lei Federal 6.437, de 20/08/1977].

O que temos que implantar é a cultura da valorização do homem e a valorização da sua qualidade de vida. Sabemos que a cada segundo, substâncias químicas e microrganismos estão sendo introduzidos no meio ambiente e que os resultados dessa verdadeira alquimia biotecnológica ainda são desconhecidas para a humanidade.

 

Beijo

Especialistas alertam para os perigos do beijo no Carnaval


Trio elétrico, blocos carnavalescos, bebidas alcoólicas, gente bonita, sedução e, é claro, muito beijo na boca. Esses são os ingredientes que fazem milhares de brasileiros e turistas escolherem a capital baiana como destino certo no período carnavalesco. Mas é preciso ter cuidado para que a diversão não se transforme em problema de saúde. Isso porque, a boca é a porta de entrada para várias doenças, causadas por vírus e bactérias que podem ser transmitidos com um simples beijo. Entre elas, a cárie, gengivite, candidíase, herpes labial e genital, tuberculose, hepatite, sífilis e gonorreia.

De acordo com o Cirurgião Dentista, Fernando Oliveira, para garantir um beijo despreocupado, hálito refrescante e se prevenir de doenças, o caminho é manter uma correta higiene bucal. “A pessoa com a boca saudável, sem lesão, não será contaminada caso o parceiro esteja com algum problema bucal. Para que a contaminação aconteça, é preciso haver a combinação entre a carga infectante em um dos indivíduos e a baixa resistência no outro”, afirma o Mestre em Periodontia e Doutor em Farmacologia pela Unicamp.

Uma doença grave causada por bactéria é a gengivite e as periodontites (infecções nas gengivas), que provoca vermelhidão, inchaço e sangramento da gengiva. “Se não tratada corretamente pode provocar a contaminação do parceiro e exacerbar outras doenças, através da corrente sanguínea”, adverte o especialista em doenças gengivais. A periodontite é um estágio mais avançado da gengivite, atingindo a região óssea do periodonto (em volta da raiz dos dentes), o que produz secreção purulenta nessa região podendo levar à perda dos dentes.

A falta de dentes pode levar à perda de outros, que ficam sem apoio. Pode provocar, ainda, problema de digestão ao sobrecarregar o sistema digestivo e até deformação da face. “Com a perda do dente ocorre a perda da estrutura óssea que segura a posição dos lábios e das bochechas. É preciso ter cuidado com a saúde bucal a todo o momento, porque ela dá longevidade ao aparelho digestivo e aumenta o tempo e a qualidade de vida”, destaca Fernando Oliveira.

Inflamações, como aftas e gengivite, sensibilizam a mucosa e facilitam a entrada dos microrganismos infectantes. “As doenças de maior risco de transmissão são o herpes bucal, em especial os com lesões ativas, e a mononucleose infecciosa, definitivamente transmitida pelo beijo”, avalia. Há ainda a candidíase bucal, que surge principalmente quando há uma baixa resistência. O risco de transmissão do HIV através do beijo na boca poderia ser maior entre as pessoas que usam piercing na língua ou lábios, mas só quando não houve cicatrização plena ou há sangramento no lugar do corte.

Uma má notícia para os beijoqueiros de plantão é que a melhor forma de se proteger com relação à transmissão de doenças pela boca é abstinência ou, pelo menos, uma boca mais controlada, evitando beijar muitas pessoas num pequeno intervalo de tempo. “Este cuidado vale para todas as pessoas que estão com sua saúde bucal em dia. Mas, para aquelas que possuam alguma ferida na boca, ele é determinante”, alerta o cirurgião dentista.

Conheça as principais doenças que podem ser transmitidas com o beijo

cárie: causada por bactérias, é a mais comum das doenças odontológicas. Para prevenir, basta fazer a higienização adequada, com escovação dos dentes e limpeza com auxílio do fio dental.

gengivite: trata-se da inflamação da gengiva que, quando não tratada, evolui para um quadro de periodontite. Gengivas vermelhas e sangrantes, raramente dolorosas, caracterizam a doença.

hepatite: há risco de transmissão do tipo B da doença, caso haja lesões e feridas na mucosa bucal

herpes: o vírus pode ser transmitido mais facilmente na fase aguda, quando está em plena atividade e deixa a boca cheia de pequenas bolhas.

candidíase: também conhecido como sapinho, caracteriza-se por áreas brancas na mucosa que, quando raspadas, deixam a região vermelha e sangrante.

mononucleose: popularmente chamada de doença do beijo, apresenta pequenas manchas vermelhas no céu-da-boca. Provoca o aumento do volume dos gânglios. Estes sinais costumam aparecer após um mês do contágio.

 Beijo na boca “quadruplica risco de meningite”: beijar só um não parece aumentar os riscos de contrair a doença.

Beijo na boca em muitos parceiros aumenta o risco de adolescentes contraírem meningite em quatro vezes, segundo estudo feito por uma equipe de médicos australianos.
De acordo com a pesquisa, o beijo de língua com muitos parceiros permite a transmissão da bactéria meningogócica, que pode matar.
O estudo, publicado no British Medical Journal, envolveu a avaliação de 144 adolescentes e a definição de parceiros múltiplos foi de até sete em duas semanas.
O pesquisador chefe, Robert Booy, disse que os adolescentes deveriam mudar seu comportamento, mas reconheceu que muitos não o fariam.

Inflamação

A meningite meningocócica é uma doença que pode matar e a incidência dela parece atingir o pico nos primeiros anos da infância e na adolescência.
A meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro, as meninges, e pode levar a septicemia, que é a intoxicação da corrente sangüínea.
Os pesquisadores avaliaram 144 adolescentes entre 15 e 19 anos diagnosticados com meningite e internados em hospitais da Inglaterra.
Cada um foi comparado com outro adolescente da mesma idade e da mesma região.
Eles perguntaram aos adolescentes sobre fatores que podem aumentar ou diminuir o risco dos adolescentes de contrair meningite.
Os pesquisadores também recolheram amostras de sangue e fizeram raspagens de material do nariz e da garganta.
Além do número de parceiros envolvido em beijos de língua, o histórico de doenças anteriores e o fato de ser estudante também estão ligados ao aumento do risco de contrair a doença.
Entre outros fatores que aumentam o risco, segundo a pesquisa, estão ter tido o vírus de Epstein-Barr – que causa a chamada “doença do beijo” – e ter uma infecção no trato respiratório superior.
Também o fato de alguém ter nascido prematuro parece influenciar no risco, afetando a imunidade a infecções mesmo15 a 20 anos depois.

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“Doença do beijo” pode ter afetado 95% dos adultos
 
Aviso aos que gostam de beijar muito! É melhor se certificar sobre o estado de saúde e a higiene da boca que se pretende beijar. Os riscos são muitos, mas existe um particularmente preocupante que é o de contrair a mononucleose infecciosa, também conhecida como doença do beijo. Estimativas de pesquisadores internacionais indicam que pelo menos 95% das pessoas adultas já contraíram a virose em alguma época da vida. Transmitida pela saliva através do vírus Epstein-Bar e mais raramente por transfusão de sangue ou contato sexual, ela é comum em adultos jovens, adolescentes e crianças.Muitas vezes confundida com um resfriado passageiro, os sintomas da virose são dor de garganta, febre, mal estar, fadiga, aumento dos gânglios, que ficam doloridos, do baço e do fígado. Cerca de 8% das pessoas que contraem a doença podem apresentar o rash, uma espécie de irritação que deixa a pele com pontos vermelhos. “Dura cerca de cinco dias e desaparece sem deixar cicatriz”, diz a dermatologista Maria Luciana Lopes.

Conforme a também pediatra, Lenir Nascimento da Silva, supervisora da creche da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, em alguns casos, mesmo após se curar, a pessoa continua capaz de infectar outras por até um ano. Ela adianta que além do exame clínico, alterações no hemograma ajudam a diagnosticar a doença. “A maioria desenvolve a forma assintomática da virose e nem fica sabendo que contraiu mononucleose”. O período de incubação varia de30 a45 dias.

Como o vírus é transmitido pela saliva, os médicos recomendam que as pessoas tenham cuidado e evitem compartilhar objetos como copos, talheres e batons. A pedagoga Karine Veloso Dourado suspeita que foi na escola, possivelmente usando o copo de outra criança por engano ou vice-versa, que a sua filha Marcela, de 8 anos, contraiu a virose. “A pediatra mandou que ela ficasse em repouso absoluto”, lembrou a pedagoga. Marcela teve inchaço no baço, dor de cabeça, fadiga e dor de garganta. O único remédio foi vitamina C, além de repouso.

De fato, não existe um medicamento específico para a doença nem vacinas para combatê-la. O que se trata, na verdade, são os sintomas. A auto medicação não é aconselhada, pois não deve ser tratada com antibióticos. As chances de desenvolver rash na pele, por exemplo, pode aumentar entre 70% e 100% se a pessoa usar ampicilina ou penicilina. O uso de antitérmicos e analgésicos é mais comum, mas a utilização do tratamento ortomolecular é uma alternativa. “Frutas, vegetais, legumes, além das vitaminas C, E e dos minerais Zinco e Selênio, que ativam o sistema de defesa do corpo, são recomendáveis”, diz a homeopata e médica ortomolecular, Diana Campos.

 

 

Spray promete beijo com ‘baixo risco”.
 Desenvolvido à base de própolis por um laboratório ligado à Uneb (Universidade do Estado da Bahia), o produto, batizado de Beije, será lançado oficialmente durante o Carnaval.

“Beijar muitas pessoas em grandes festas populares é uma rotina, mas poucas pessoas se preocupam com a saúde bucal”, disse o engenheiro e pesquisador Luiz Fernando Pêgo, 60, que trabalha na Naturapi Produtos Naturais e Apícolas, empresa que vai distribuir o lançamento.

“A própolis induz a uma maior produção de anticorpos e ativa as células que combatem microrganismos”, diz o biólogo José Maurício Sforcin, do Instituto de Biociências da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

“Talvez as chances de contaminar outra pessoa sejam menores. Mas essas chances nunca são zeradas. Além disso, os enxaguatórios bucais vendidos em farmácias também têm ação antibacteriana”, diz Cláudia Cia Worschech, doutora em dentística pela Unicamp.

 
 

 

 

“Cuidado com o beijo, pode transmitir bactérias causadoras de cáries”
   
Os casais apaixonados talvez tenham, agora, de se conformar em abraçar-se porque o beijo pode transmitir uma bactéria que causa cáries nos dentes, afirmou um conhecido dentista de Beverly Hills. A bactéria, chamada “Streptococcus mutans” também pode  ser transmitida ao se dividir a comida usando o mesmo talher, disse Laurence R. Rifkin, odontologista da Califórnia.A bactéria encontra-se geralmente na placa dental das pessoas infectadas. Uma simples prova de saliva pode detectar a bactéria e determinar se a pessoa corre risco de desenvolver cáries. “A escova de dentes, o uso de fio dental e outras formas de higiene bucal são fundamentais para reduzir a quantidade de bactérias que aderem às superfícies dos dentes,” disse Rifkin.
Além disso, o dentista explicou que se pode aplicar flúor nos pacientes no consultório, levando-se em conta que o elemento químico contribui para que a superfície dental se torne resistente à degradação ácida e às cáries.

“Isso serve de alerta para quando seu par lhe passar comida ou quando se beijarem porque, assim, podem transmitir as bactérias que causam as cáries dentárias,” advertiu o odontologista.

Entre as pessoas que correm maior risco de desenvolver cáries estão as que tiveram cáries nos doze meses precedentes, os diabéticos, os hipertensos, os que têm um fluxo de saliva menor e aqueles cujo sistema imunológico esteja deficiente, noticiou a Reuters.

 

Alimentação

“SAÚDE BUCAL : ALIMENTAÇÃO “

No intuito de manter a boca livre de infecções e sem doenças, devemos procurar ter uma alimentação balanceada, evitando alimentos prejudiciais à nossa saúde e ingerindo alimentos saudáveis.

O açúcar é o principal alimento das bactérias causadoras da placa bacteriana, que causa a cárie e outras doenças.

Sendo assim devemos evitar a ingestão de balas, chocolates e alimentos doces (com muito açúcar) no período entre as refeições.

No entanto se não for possível evitar devemos escovar os nossos dentes após comermos um destes alimentos.

Existem alimentos que são considerados não cariogênicos (não provocam cáries), sendo eles os vegetais , frutas, proteínas entre outros.

Estes alimentos são importantes para a manutenção da saúde geral e oral das pessoas.

Também podemos citar a existência de alimentos que são considerados detergentes, ou seja, alimentos que têm o poder de eliminar, durante a sua mastigação, resíduos de outros alimentos que ficaram aderidos à superfície dental.

Como exemplo destes alimentos podemos citar, a maçã, a laranja, a pera, a cenoura e demais frutos carnosos.

Devemos manter uma dieta balanceada e uma higiene perfeita, assim estaremos evitando o desenvolvimento de doenças tanto sistêmicas quanto locais (orais).

Que efeitos podem a alimentação ter na minha saúde bucal?
Além de influenciar a saúde geral, a alimentação adequada é requisito básico para a manutenção de dentes e gengivas saudáveis. Uma alimentação balanceada dá aos tecidos da gengiva e dos dentes os nutrientes e minerais de que necessitam para permanecerem fortes e resistirem a infecções que podem levar à gengivite. Além disso, os alimentos fibrosos (como as verduras e frutas) ajudam a limpar os dentes e tecidos gengivais. Os alimentos moles e pegajosos tendem a ficar presos entre os dentes, produzindo mais placa bacteriana.
Quando você consome alimentos e bebidas que contêm açúcar e amido, as bactérias da placa produzem ácidos que atacam seus dentes durante 20 minutos ou mais. Para reduzir o dano ao esmalte dos dentes, limite o consumo de alimentos e bebidas entre as principais refeições. E quando você comer entre as refeições, escolha alimentos nutritivos como queijo, verduras cruas, iogurte natural ou frutas.

Qual é a importância da alimentação na saúde bucal da criança?
Para que seu filho desenvolva dentes resistentes, é necessário que ele tenha uma alimentação equilibrada. Sua alimentação deve conter uma ampla variedade de vitaminas e sais minerais, cálcio, fósforo e níveis adequados de flúor.
Assim como o flúor é o maior protetor dos dentes do seu filho, as guloseimas são seu maior inimigo. Os açúcares e amidos que fazem parte de vários tipos de alimentos e de bolachas, biscoitos, doces, frutas secas, refrigerantes e batata frita combinam-se com a placa bacteriana produzindo substâncias ácidas. Estas substâncias atacam o esmalte e podem formar cáries.
Cada “ataque” pode durar até 20 minutos, após o término da ingestão do alimento. Até as “beliscadas” podem criar ataques ácidos da placa. Portanto, é recomendável não comer entre as refeições.

Dieta e saúde bucal

A última década trouxe tremendas mudanças na nossa maneira de pensar a respeito da relação entre dieta e saúde bucal. Como exemplo, compare os conselhos sobre dieta que os dentistas – inclusive eu – demos alguns anos atrás e os que damos hoje. Não muito tempo atrás, nós pensávamos que o açúcar era o bandido quando aparecia a cárie. Evitem doces, nós dizíamos, especialmente os pegajosos e grudentos como os caramelos. Se você não ouviu os últimos pensamentos sobre dieta ainda, você terá uma grande surpresa. Você é o que você come, mas….. Exceto pelos benéficos fluoretos micronutrientes, os outros nutrientes contidos nos alimentos que você ingere provavelmente pouco atuarão no sentido de se formarem ou não cavidades nos seus dentes. Uma boa nutrição certamente contribui para um estado geral de saúde, mas não pode assegurar que seus filhos desenvolvam dentes fortes, sadios, resistentes à doença. Muitos fatores determinam se seus filhos irão desenvolver cárie, e a dieta não importa muito se você der a atenção necessária aos passos importantes das praticas de limpeza bucal, fornecer flúor suficiente todo o dia e solicitar que o seu dentista aplique o selante protetor nos dentes de trás.

Alimentos e cárie dental

Vamos esclarecer uma coisa: os alimentos sozinhos não causam cárie. Muito daquilo que comemos – incluindo alguns alimentos de grande valor segundo o ponto de vista nutricional humano – dão condições para que as bactérias bucais se alimentem. Elas por sua vez, secretam ácidos que podem corroer o esmalte e levar à formação da cárie. Nós alimentamos as bactérias em nossas bocas toda a vez que comemos carboidratos. Esses podem vir em dois tipos: açúcares (carboidratos simples) e amido cozido (carboidratos complexos) como o pão e as bolachas. Uma vez na boca, os amidos cozidos começam a ser quebrados em açúcares pelas enzimas da saliva.

Doces como bolo, cookies e balas não são imensuravelmente piores para os seus dentes do que uma boa refeição de macarronada, pão, salada de frutas e um copo de leite. O açúcar refinado, sacarose, é o que as pessoas normalmente entendem como “açúcar”. Mas derivados de leite contém uma forma de açúcar chamada lactose, as frutas contêm outro tipo de açúcar, frutose; e os amidos cozidos como massas e pães são quebrados na boca para formar outros açúcares, glicose e maltose.

Uma pesquisa recente mostrou que algumas balas são potencialmente menos destrutivas para os dentes que os pães, cookies, e que algumas frutas (como as maçãs e as peras), previamente consideradas como seguras ou até mesmo preventivas contra a cárie, podem na verdade promover cárie. Para as bactérias da sua boca, açúcar é açúcar, não importando a “embalagem” em ele venha. Assim, as balas e os doces não são “ruins” para seus dentes, assim como maçãs não são “boas” para eles também.

Alimentação desregrada: do jeito que as bactérias gostam

Dois fatores importantes na nossa discussão a respeito de alimentos e cárie são com que frequência você come e por quanto tempo um tipo específico de comida fica na sua boca após você tê-lo comido.

Para sobreviver num ambiente como o da boca, as bactérias devem tirar vantagem do alimento que está disponível. Então, da mesma forma que você consegue dar partida no seu carro se o tanque estiver cheio ou quase vazio, as bactérias na sua boca se tornam ativas se você comer uma boa refeição ou apenas algumas uvas. E elas permanecerão ativas – produzindo ácidos que podem causar cárie – por pelo menos 30 minutos após você ter comido. Isso explica o porquê da frequência das suas refeições ser um fator que contribui para a formação da cárie.

Outro fator é a retentividade de um alimento, por exemplo, quanto tempo um alimento permanece na boca depois de você come-lo. Se as bactérias pudessem lhe dizer o que comer, elas provavelmente pediriam alimentos que ficassem sobre e entre os dentes por horas depois de terminadas a refeição.

Qual é a comida mais grudenta que se conhece? Caramelos? Balas puxa-puxa? Eles parecem grudentos quando você os pega e duro de mastigar quando você os põe na boca… Mas, no que diz respeito à retentividade, nossa percepção táctil sobre o que é grudento não é muito apurada. Na verdade, alimentos como bolachas, bolos e batatas fritas – todos eles amidos cozidos – permanecem muito mais tempo na boca que um caramelo. O caramelo é quase todo açúcar, que se dissolve na saliva e deixa a boca relativamente rápido. Por outro lado, os amidos cozidos não se dissolvem na saliva permanecendo na boca até que as enzimas salivares os transformem em açúcares simples. Esse processo geralmente leva horas e, enquanto isso, as bactérias bucais se fazem de porcos microscópicos e secretam ácido destruidor de esmalte.
Considere o que significa se você:

  • Comer uma bolacha que grude nos seus dentes por mais de uma hora.
  • Ficar bebericando um refrigerante durante toda a tarde.
  • Tentar aliviar a garganta inflamada chupando pastilhas açucaradas, uma atrás da outra.

Alimentos anti cáries

Ao mesmo tempo que as idéias mudaram sobre quais alimentos promovem cárie, nós aprendemos mais sobre certos alimentos que parecem ajudar a proteger os dentes da cárie. Queijo – especialmente cheddar curado, Monterey Jack e suíço – estimulam o fluxo salivar e essa estimulação pode até ajudar a reparar pequenas áreas no esmalte dental onde a cárie havia começado a se formar. Sirva queijo como petisco, lanche ou também no final das refeições. De qualquer forma, você está sujeitando seus dentes à exposição prolongada de ácidos potencialmente prejudiciais.

Resultado: a dieta é apenas parte do quebra-cabeça

Tendo lido até aqui, você pode estar se perguntando se eu estou advogando pelo jejum como o preço infeliz que você deve pagar, para evitar cárie. Dificilmente. Eu acredito que há um lado positivo nisso tudo: uma vez que seus filhos não estejam constantemente “beliscando”, nós podemos parar de chamar a atenção deles a respeito da seleção dos alimentos (pelo menos no que concerne aos dentes).

Estudos numerosos dos anos 60 mostraram que a diferença mais consistente na dieta entre as crianças com muita cárie e aquelas com pouca ou quase nenhuma não era a quantidade de carboidrato dos alimentos ingeridos, mas sim a frequência com que eles eram comidos. Nos anos 60 também foi introduzido o flúor no creme dental; por volta de 1990 o número de pessoas que utilizavam pasta de dentes havia crescido dramaticamente, e mais de 95% de todas as pastas de dente encontradas no mercado continham flúor.

Grudento, mais grudento, o mais grudento

Aqui você encontra um guia para os “grudentos”. Ele mostra como 21 alimentos estudados pelas pesquisas odontológicas classificam-nos em termos de sua aparente habilidade de se fixar aos dentes e a partir daí contribuir para a formação de cárie.

  • Poucos grudentos: maçãs, bananas, sundaes, barras de chocolate ao leite. Moderadamente grudentos: pão branco, caramelos, bolo com recheio.
  • Mais grudentos: figo seco, balas de goma, doughnuts simples, uva-passa
  • Os mais grudentos: barras de cereais, granola, cookies de aveia, batata frita, bolachas salgadas, cereais de aveia, bolacha recheada, bolacha com creme de amendoim.

Como a maioria da população utilizando pasta fluoretada afora, mesmo a questão de frequência de alimentação se tornou menos significante do que era no passado. Como eu indiquei no início deste capítulo, conceitos sobre dieta e cárie têm mudado dramaticamente. Hoje, há uma ênfase decrescente em aconselhamento sobre dieta como estratégia mais eficaz na prevenção de cárieem crianças. Oconselho tradicional de se evitar doces grudentos e lanches entre as refeições não está sendo dado com tanta rigidez a crianças que estão livres da doença cárie, que estão expostas ao flúor e a um cuidado especial na higiene bucal. Muitas crianças precisam desses ” lanchinhos”, diariamente, par ajudar nas suas necessidades de nutrientes, e os pais devem escolher e oferecer esses lanches adequadamente. A maioria das crianças pode seguramente comer entre as refeições principais3 a4 vezes ao dia.

Esse número deve ser inofensivo à saúde bucal para a criança que:

  • Escova seus dentes duas vezes ao dia com pasta fluoretada
  • Obtém flúor suficiente de fontes como a água potável da cidade, pastas de dente fluoretadas, e tratamento de flúor tópico realizados pelo dentista
  • Tem selante protetor aplicado nas superfícies mastigatórias dos dentes
  • Faz visitas regulares ao dentista.

 

Afta

ULCERAÇÕES MAIS COMUNS NA BOCA 

AFTA

O problema atinge entre dois e três bilhões de pessoas no mundo, porém ainda não existe definição da causa nem do tratamento corretos.

O que é?

Significa um machucado pequeno na mucosa da boca. A afta, também é conhecida como uma úlcera, ocorre especialmente em algumas partes da boca, como na mucosa labial, no assoalho e muito raramente nas gengivas e no céu da boca. Manifesta-se como um machucado pequeno na mucosa. É uma ferida considerada limpa, pois não é provocada por nenhum microorganismo, como bactéria ou fungo. Embora os especialistas ainda não conheçam ao certo a verdadeira causa da afta, sabe-se que este problema envolve fatores hormonais, psicossomáticos, infecciosos e hereditários, assim como tensão pré-menstrual, deficiência nutricional e deficiência no sistema imunológico, ou ainda a ação de todos eles. Porém, ainda não existe a definição para a causa e nem um tratamento correto.

Observou-se o aparecimento de úlceras similares à afta em pessoas com pós-operatório muito longo e imunologicamente deprimidas. Traumatismos bucais causados pelo uso de aparelho ortodôntico e por próteses mal adaptadas, por exemplo, podem causar aftas. A dor está presente nas mais variadas intensidades, desaparecendo entre7 a 14 dias.

Incidência

Afta acomete entre 20% e 50% da população mundial. A tendência de ter afta começa a surgir na adolescência e se agrava na faixa dos 30 e 40 anos, fase em que a pressão social é maior e há preocupação com estabilidade financeira e familiar. Com o avanço da idade a tendência diminui e por vezes, o problema desaparece por completo.

Características

 

  • As aftas surgem na maioria das vezes em pessoas saudáveis;
  • A afta comum não provoca febre nem mau hálito;
  • Não tem cura definitiva, é um problema que vai e volta;
  • Não é transmissível de uma pessoa para outra;
  • As feridas são limpas, pois não há nelas fungos ou bactérias que desencadearam o problema.
O ciclo da afta

 

1 Começa com sensação de formigamento ou incômodo na mucosa da boca 2 De 24 a 48 horas depois, surge um ponto avermelhado 3 Com o tempo, o núcleo da lesão vai ficando esbranquiçado e, quando a afta está madura, surge a ferida no seu centro 4Normalmente, a afta desaparece em sete dias, sem que seja usado tratamento algum.  
Locais de manifestação

 

A afta surge principalmente nas mucosas:
1 – Do palato mole;
2 – Da língua;
3 – Das bochechas;
4 – Da gengiva.

 

Causas prováveis

A teoria mais aceita é a de que pessoas com afta está com alguma deficiência no sistema imunológico, que pode ser atribuída, entre outras coisas, a:

  • Predisposição genética;
  • Tensão pré-menstrual;
  • Deficiência nutricional.
Tipos

 

  Ulceração aftosa comum: É a forma mais visual e corresponde a 80% dos casos. São feridas pequenas que surgem de uma só e vêm em uma quantidade que varia de uma a cinco. Aparecemem surtos. Aslesões podem estar relacionadas por alguma forma de trauma. Saram sem deixar cicatriz.

 

Periadenite mucosa necrótica recidivante: Significa uma inflamação que mata o tecido atingido e pode se repetir freqüentemente. Surgem um ou dois machucados, com um tamanho maior do que a média, que podem durar meses. Saram, porém deixam cicatriz.

 

Ulceração herpetiforme: Quando aparecem muitos machucados de tamanho menor e extremamente dolorosos. Surgem na ponta da língua e o assoalho da boca. Saram sem deixar cicatriz. Quem é de repente atingido com várias aftas de uma vez precisa pode estar com uma deficiência imunológica mais séria.

 

Tratamento

É individualizado, visando aliviar os sintomas, prevenir o aparecimento de novas aftas e diminuir a gravidade do surto. Bicarbonato de sódio: serve para diminuir a dor, pois destrói as células nervosas responsáveis por ela. Faz a afta demorar ainda mais a desaparecer. O bicarbonato destrói os tecidos saudáveis da mucosa.

Normalmente a cura é espontânea, ocorre entre 7 e 15 dias. Procure não utilizar produtos cáusticos no local, porque estes podem diminuir a dor, mas também destruir o tecido.
Antiinflamatórios com corticóides são muito usados em bochechos ou em pomadas apropriadas. O uso local de anestésico líquido (bochecho), como a xilocaína, é muito indicado antes das refeições.

Não deixe de se alimentar; procure ingerir as vitaminas, sais minerais e nutrientes que o organismo necessita; prefira alimentos leves e macios. Em caso de muita dor, é recomendado o uso de anestésicos via oral. As deficiências de ferro, vitamina B12 e folato têm sido associadas ao aumento da ocorrência deste problema. O consumo de alimentos ricos nestes nutrientes pode então prevenir as aftas. As pessoas que usam aparelhos ortodônticos têm maior possibilidade de afta, porque machucam a boca com maior freqüência com o aparelho. Deve-se usar uma cera no local que está lesado. Se a prótese for a causa, peça ao seu ortodontista para ajustá-la.

Se o problema persistir, consulte o dentista imediatamente.

Alimentação adequada:

carnes magras, legumes, frutas desidratadas, cereais e demais alimentos ricos em ferro;
verduras e gérmen de trigo, entre outros, para a obtenção de folato (vitamina do complexo B, também conhecida como ácido fólico);
produtos de origem animal sem gordura, para a obtenção de vitamina B12.

 

Dicas

Desconfie sempre daquelas aftas quer nunca cicatrizam, e perduram por20 a30 dias. Nesse caso, é preciso avaliar se não há uma doença mais grave por trás, como herpes ou até mesmo Aids. Os fumantes e pessoas que gostam de bebidas fortes, tipo uisque e vodka, precisam analisar as aftas com cuidado porque correm o risco de desenvolver tumores malignos na boca.

Os consumidores de bebidas quentes e de bebidas alcoólicas mais fortes, como o uísque e a vodka, e os fumantes precisam ficar atentos, pois uma simples afta pode se tornar um tumor maligno.

Evite o sexo oral enquanto a ulceração estiver aberta. Como todo ferimento, a afta é um canal aberto para a entrada de vírus.

 

 

 

Automedicação

       

        É bastante frequente entre os brasileiros o hábito de tomar medicamentos por conta própria, quer seja por orientação ou sugestão de amigos ou pessoas não habilitadas a receitar, quer seja sem prescrição médica. Na área de saúde, esse procedimento chama-se automedicação – que quer dizer “medicar-se a si mesmo”.
       
        Para que as pessoas entendam os riscos e perigos que correm ao automedicar-se seria interessante que tivessem informações e conhecessem os problemas que essa atitude errada e imprudente podem causar à saúde.

        Atualmente, a intoxicação por medicamentos é uma das ocorrências mais comuns – em 1998, por exemplo, o Centro de Assistência Toxicológica (CEATOX), órgão da estrutura organizacional da Universidade de São Paulo (USP), registrou 3.211 casos de intoxicação, dos quais cerca de 40% provocados por uso de medicamentos.

        Os farmacêuticos consideram que grande parcela desses casos são resultantes da automedicação praticada no país, ou seja, do uso indevido de medicamentos sem orientação médica. Na opinião da Executiva Nacional dos Estudantes de Farmácia (ENEFAR), esses altos índices só poderão ser reduzidos, significativamente, quando os farmacêuticos estiverem atrás dos balcões das farmácias, atendendo aos usuários, conforme estabelece a legislação. Segundo pronunciamento do coordenador da instituição, “o farmacêutico tem a capacidade técnica de esclarecer ao paciente sobre o uso do medicamento e de evitar que ele seja vítima da estimulação da indústria.”

Situação atual

        Segundo dados da Organização Mundial da Saúde – OMS e do Ministério da Saúde, o mercado brasileiro dispõe de mais de 32 mil medicamentos – motivo pelo qual o Brasil situa-se em sexto lugar entre os países consumidores de medicamentos, respondendo por R$ 14,3 bilhões dos 529 bilhões movimentados no mercado mundial de medicamentos. No entanto, é concreta a consideração de que para tratar as mais diversas doenças cerca de 420 produtos seriam suficientes. Essa informação é reforçada pelos seguintes aspectos: 75% dos antibióticos são prescritos pela área médica de forma inadequada e 90% dos consumidores não compram as doses indicadas.
        Visando coibir os excessos das farmácias, desde 1993 foi aprovada uma lei regulamentando esse assunto – legislação não cumprida pela maioria delas.

Por que o brasileiro se medica com tanta facilidade

        A liberdade que as indústrias têm em veicular pela mídia propagandas sem nenhuma avaliação prévia ou controle, a facilidade com que os consumidores adquirem remédios e a grande variedade desses produtos nas prateleiras das farmácias e drogarias possibilita que as pessoas se “consultem” nas próprias farmácias, com seus amigos e parentes, e até mesmo comprem os remédios que julgam necessitar, sem consulta médica – esta facilidade dificulta enormemente o adequado e necessário controle.
        Para os adeptos da automedicação, os xaropes, analgésicos, gotas nasais e laxantes encontrados nas prateleiras das farmácias parecem convidativos, sem nenhum perigo, “inofensivos”. Porém, está comprovado que a utilização indevida de medicamentos para dor, febre ou resfriado pode provocar sérios prejuízos à saúde das pessoas.
        Um mesmo remédio, com dosagem idêntica, usado durante o mesmo período de tempo pr duas pessoas diferentes, pode dar excelentes resultados para uma delas e não surtir efeito na outra. Por isso, tendo o conhecimento sobre as doenças e sua cura, as técnicas de tratamento e o treinamento adequado apenas o médico pode analisar as condições físicas do paciente e opinar sobre os benefícios e riscos apresentados pelos medicamentos. Por sua vez, os remédios da alopatia, homeopatia, florais de Bach e outros florais, a fitoterapia ou qualquer outro tipo de medicamentos, podem provocar efeitos colaterais, muitas vezes irreversíveis. Remédios populares e caseiros também podem prejudicar o organismo, se utilizados de forma incorreta.
        No Brasil, o problema da automedicação está se tornando tão grave que o Ministério da Saúde estuda a possibilidade de realizar uma campanha nacional sobre o uso racional de medicamentos – visando conscientizar as pessoas para que evitem consumir remédios sem orientação médica. Como a automedicação tem sérias implicações, uma indicação malfeita ou o uso incorreto de um medicamento pode não dar o resultado esperado, bem como aumentar a resistência das bactérias aos antibióticos. Além disso, a pessoa pode apresentar alergia a determinados ingredientes da fórmula medicamentosa e, em conseqüência, desenvolver uma intoxicação. Conforme o produto, até mesmo associando-se determinados alimentos aos remédios, esses poderão prejudicar a saúde.
        Exemplos da automedicação são facilmente encontrados: a pessoa que, julgando estar com gripe, faz uso de remédios impróprios e acaba sendo internada com um quadro de infecção generalizada ou intoxicação; atletas que utilizam produtos importados com o objetivo de ganhar massa muscular – neste último caso, os remédios ingeridos são hormônios considerados em outros países como suplementos alimentares e que, no Brasil, são comercializados como medicamentos. Ressalte-se que esses produtos ainda não tiveram analisados os seus efeitos à longo prazo, principalmente em relação à segurança de uso. Portanto, quem os utiliza não sabe o que realmente está consumindo, e ficam expostos a riscos de doenças futuras.
        O ideal seria que as pessoas não se automedicassem, uma vez que a vida saudável não está no balcão da farmácia, mas sim nos cuidados de higiene pessoal e ambiental, hábitos sadios e qualidade de vida. A prática de esportes, caminhadas, alimentação balanceada, lazer e descanso dão mais sabor e qualidade à vida humana do que qualquer remédio.

Informações gerais

        Os remédios agem no organismo de duas formas distintas: com uma ação local no estômago e uma ação sistêmica. Isto significar que quanto mais se toma remédios, maior é o risco de se ter uma irritação ou mesmo uma hemorragia no estômago – o que é facilmente percebido no uso indiscriminado da aspirina, por pessoas que buscam prevenir infartos ou outras doenças cardiovasculares. Por sua vez, o uso da vitamina A em doses altas e por longo período pode ocasionar distúrbios neurológicos. Muitos estudiosos afirmam que o efeito da vitamina B é nulo. Os remédios anti estressantes são, na sua maioria, suplementos vitamínicos de zinco, bons apenas para a cicatrização.
        Caso haja propensão, o uso de antibióticos pode causar alergia, irritação no estômago e modificação da flora intestinal; além disso algumas bactérias que estão no organismo humano podem se tornar resistentes aos antibióticos e levar a pessoa a adquirir uma infecção bacteriana através de um agente infeccioso, o que é muito grave.
        Crianças, mulheres grávidas e idosos necessitam de cuidados especiais com os medicamentos: as crianças pela constituição física, ainda em formação; as grávidas pelo fato de estarem gerando uma nova vida, onde a auto ingestão de remédios pode vir a prejudicar o feto; os idosos devido à sua constituição física mais frágil e vulnerável. Os doentes ou aqueles que fazem tratamento médico mais longo e são portadores de doenças mais graves, em hipótese alguma podem se automedicar.
        Quem realmente quer cuidar de sua saúde deve praticar atividades físicas e adquirir bons hábitos alimentares – e quando observar que um sintoma está se tornando constante, deve fazer uma avaliação médica.

 

Lembretes importantes

·                                 Remédios só devem ser usados sob orientação médica;

·                                 No momento da compra, é importante e necessário verificar o prazo de validade do remédio, bem como se o número de série do lote do medicamento coincide com o número do lote impresso na embalagem;

·                                 Verifique a aparência da embalagem e do produto, observando suas condições de conservação;

·                                 Para melhor conservação e maior tempo de utilização do produto, siga atentamente as instruções constantes na bula;

·                                 Todo e qualquer remédio deve ser mantido fora do alcance de crianças;

·                                 A automedicação prejudica a saúde: não tome remédio por conta própria;

·                                 Se durante ou após o uso de um medicamento surgirem manifestações alérgicas ou outras reações, informe imediatamente tal fato a seu médico;

·                                 Se durante a consulta houver dúvidas sobre um medicamento prescrito, solicite ao médico todos os esclarecimentos que achar necessário;

·                                 Aspirinas, antigripais e comprimidos para a dor em geral podem causar irritação na mucosa do estômago; por isso evite automedicar-se;

·                                 Lembre-se! A mudança de hábitos de vida pode contribuir para a correção de certas disfunções do organismo;

·                                 Apenas o médico – apoiado numa série de informações para estabelecer um diagnóstico correto – tem reais condições de avaliar a necessidade ou não de se usar um determinado medicamento;

·                                 A regra geral é não se automedicar. A saúde não se encontra nas farmácias, está nos cuidados diários de cada pessoa na busca de uma vida saudável;

·                                 Jamais use medicamentos indicados por um leigo;

·                                 O efeito dos remédios pode variar de pessoa para pessoa;

·                                 Automedicar-se é muitas vezes gastar dinheiro duplamente: primeiro com o produto adquirido sem prescrição médica; depois com o medicamento receitado pelo médico.

Para ter uma vida saudável, produtiva e de qualidade evite “consultar-se” com amigos e conhecidos – e sobretudo evite a automedicação. A vida humana é muito importante e as pessoas devem vivê-la plenamente – praticando exercícios, alimentando-se saudavelmente, divertindo-se nas horas de lazer e, especialmente, não tomando remédios por própria conta e risco.

 

 

Tomar Remédios: Um Ato que Requer Responsabilidade

Em muitas situações, os profissionais de saúde lançam mão de auxiliares medicamentosos importantes para trazer conforto aos seus clientes. Na área de Odontologia os medicamentos mais receitados são os analgésicos, antiinflamatórios e antibióticos. Sabemos que as doenças mais comuns que atingem esta região são de origem, geralmente, inflamatórias ou infecciosas. A evolução das técnicas mais apuradas, devido a descoberta de novas bactérias, vírus, fungos, tem obrigado a medicina ao uso de novos remédios, com custos elevados de pesquisa e pelas complexidades químicas, no geral, causam mais contra indicações nos seus usos. Isto significa que, ao necessitarmos de um medicamento temos que ser mais responsáveis quanto ao uso, principalmente os antibióticos. Devemos evitar as medicações indicadas pelos amigos, leigos, pois geralmente serviram em uma condição e certamente não serão efetivas no geral.

Tomar medicamento deve ser sempre no sentido de combate a uma doença, obedecendo regras, como a dose, tempo ou intervalos e duração até debelar o quadro. Ao tomarmos um analgésico, passado um tempo e não obtivermos resposta, duas situações estão acontecendo, ou o analgésico é contra indicado para a doença ou a dose está baixa. Não adianta encher-se de comprimidos, pois outras conseqüências certamente aparecerão.

Com os antiinflamatórios, a situação é a mesma já descrita, com ações secundárias mais graves pela complexidade dos medicamentos. Com antibióticos, o compromisso é mais sério, pois a resistência bacteriana é uma realidade dura e pode levar, em alguns casos, até a morte, do indivíduo. Quem esta usando antibiótico deve cuidar a dose, o tempo ou intervalo e principalmente a duração total do uso. É muito comum ouvirmos, após tomada de algumas cápsulas e como o quadro melhorou, ocorre a decisão de parar, isto provoca a resistência dos micróbios patogênicos. A sucessão destes quadros resultará em prejuízos futuros graves. Concluindo: o ato de medicar-se requer responsabilidade!

ESTÁ CERTO AUTOMEDICAR-SE?

A necessidade de medicar-se é um sinal de que existe doença e que o organismo não conseguiu superar a patologia. Nas ações técnicas em Endodontia o uso de medicamentos tem aplicação muito especifica em relação aos estados local e geral do paciente. A experiência clínica tem demonstrado que a melhor conduta é o ato cirúrgico do profissional, que resolve e alivia o sofrimento, porém existem fases do tratamento em que devemos usar medicamento como complemento auxiliar. Cabe aos profissionais fazerem o diagnóstico, planejarem a rotina do atendimento, seja ela medicamentosa ou cirúrgica. A automedicação ou o seu uso por recomendação, geralmente resultam em gasto sem recompensa, e mais ainda, podemos nos intoxicar ao receber uma droga sem efetividade.

Tomar medicamento, principalmente os antibióticos, requer conhecimento do que estamos combatendo, ou seja, que tipo bacteriano é o causador, qual a dose para o quadro existente. Enfim, é consagrado o conhecimento de que um medicamento mal indicado causa problemas como o de não debelar o quadro atua! e deixar o paciente sensível para o futuro.

A dose indicada é fator importante na administração de qualquer medicamento. Medicamento é uma forma que os profissionais de saúde usam para auxiliar na solução de uma patologia. A automedicação é condenada porque geralmente é inócua, promove gastos, podendo gerar hipersensibilidades indesejáveis.