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Pacientes Especiais

TERMINOLOGIA PACIENTES ESPECIAIS

A terminologia “pacientes com necessidades especiais (PNE)” vem substituindo os já tão conhecidos e utilizados termos “portadores de deficiência” e excepcionais. Vem sendo evitada também  a palavra portadores. A definição de pacientes especiais já está formulada de comum acordo entre as associações de diversos países como a IADH (International Association of Dentirtry for the Handicapped) . O objetivo é a desmistificação de que estas pessoas apresentam deficiência como sinônimo de incapacidade de participação e integração na comunidade como um todo. Serve de alerta para que a sociedade respeite suas limitações e de que elas apresentam necessidades especiais diferenciadas, mas são capazes de oferecer sua parcela a sociedade da qual participam.

Segundo Fourniol (1998), a visão do excepcional foi fixada em indivíduos com deficiência mental e paralisia cerebral, associada ou não a outras deficiências. O termo excepcional continua com raízes fortes, porque exprime a ideia de que alguém necessita de ajuda para sua reabilitação à sociedade e disso são capazes, dependendo de suas potencialidades. A palavra excepcional tem influências altamente significativas perante a sociedade, é necessário esclarecer quem é o excepcional, o que ele faz, o que ele é capaz de fazer, suas capacidades e necessidades especiais. Mudar um termo consolidado é muito difícil, seria necessária uma ampla mobilização e divulgação. Ainda são encontradas na literatura algumas definições utilizando o termo excepcionais,  aqui entendido como pessoas com necessidades especiais. Faz parte do grupo de pacientes com necessidades especiais na odontologia aquelas pessoas que tem alguma doença ou situação clínica que necessitem um atendimento odontológico diferenciado. O especialista na área está capacitado para prestar uma odontologia de alta qualidade cercada dos cuidados necessários à cada situação específica.

Pacientes Especiais em Odontologia

Ultimamente, na Odontologia existe um movimento maior no entendimento e na prática clínica oferecida a pessoas com necessidades especiais. Foi regulamentada pelo Conselho Federal de Odontologia a especialidade de Odontologia em Pacientes com Necessidades Especiais. Segundo Sabbagh Haddad, 2007, os pacientes com necessidades especiais podem ser classificados conforme segue abaixo:

Classificação pacientes com necessidades especiais

  Deficiência mental
  Deficiência física   Anomalias congênitas (deformações, síndromes)?
  Distúrbios comportamentais (autismo)
  Transtornos psiquiátricos
  Distúrbios sensoriais e de comunicação
  Doenças sistêmicas crônicas (diabetes, cardiopatias, doenças hematológicas, insuficiência renal crônica, doenças auto imunes, doenças vesículo bolhosas, etc)
  Doenças infectocontagiosas (hepatites, HIV, tuberculose)
  Condições sistêmicas (irradiados, transplantados , oncológicos, gestantes, imunocomprometidos)

 

O atendimento ambulatorial deve ser sempre realizado em conjunto com a família e por profissional capacitado. Estas pessoas têm uma necessidade aumentada para o cuidado preventivo odontológico; para prevenção de cárie e doenças periodontais. A maioria destes pacientes não apresenta plena capacidade de realizar seus cuidados bucais necessitando da ajuda de demais pessoas. A participação de familiares ou responsáveis nestes cuidados é fundamental para o sucesso do tratamento odontológico e para promoção da saúde bucal do paciente.

A primeira abordagem odontológica deve ser composta de uma aproximação com o paciente e os familiares assim como o conhecimento das condições médicas preexistentes.  Salienta-se que muitos destes pacientes apresentam complicações orgânicas. O melhor atendimento exige uma integração das áreas odontológica, médica, psicológica, social, etc. O dentista especialista realiza o exame buco dentário, avalia o comportamento do paciente, dos familiares, e o relacionamento entre ambos. Para pessoas com deficiência ou doença mental, da mesma forma que para crianças normais, faz-se o condicionamento psicológico do paciente especial, para que se obtenha sua cooperação, antes de quaisquer outros recursos. A contenção física ou química somente é utilizada diante da ineficiência dos métodos psicológicos. Segundo Gargione, (1998), o atendimento odontológico em pacientes especiais, atualmente, pode ser feito em três modalidades: a normal, que é o atendimento em que existe a cooperação por parte do paciente, alternando-se somente o tipo de ambiente, instrumental e material odontológico a ser empregado; o condicionado, que utiliza técnicas de demonstração com todo o aparato odontológico, para que o paciente saiba, antes de ser atendido, o que será utilizado em sua boca, incluindo as de vibrações e ruídos que farão parte do atendimento proposto; e o sob contenção (mecânica, química, hipnose). Os pacientes que apresentem problemas graves no que se refere à cooperação e ao manejo devem ser considerados dentro do grupo com indicação para a contenção química e anestesia geral. Todo tratamento odontológico é considerado como parte de um programa permanente de saúde bucal. Dentro desse programa, as medidas preventivas e as restauradoras devem estar perfeitamente integradas, ficando na dependência de cada paciente, a predominância de umas sobre as outras. Os locais para o atendimento da população de pacientes especiais devem, preferencialmente, estar junto às instituições que oferecem tratamentos globais para as deficiências abordadas. Nelas, o CD integra uma equipe de trabalho multi e interdisciplinar.

 

PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Quais os cuidados Odontológicos que se deve ter o Paciente com necessidades Especiais (PNE).

Na odontologia os cuidados são os mesmos para todos os pacientes sejam ou não portadores de necessidades especiais. Além de todos estes cuidados, alguns PNE necessitam outras atenções, em acordo com suas deficiências e potencialidades. Aqueles que têm dificuldade motora precisam de ajuda de outras pessoas para realizarem higiene bucal. Outros, que têm dificuldade de entendimento, precisam de instruções repetitivas de higiene, até que possam assimilar estas tarefas.

Em que idade deve ser levado ao Odontólogo?

Na erupção do primeiro dente, é recomendável ir ao consultório dentário, onde será analisada as atenções especiais deste paciente, segundo suas necessidades.

Quais as possibilidades de um PNE ter dentição normal?

Apenas alguns PNE com certas características especiais (síndromes) apresentam alterações de forma e número dentário. A maioria tem dentição semelhante a outros pacientes, que pode ser normal ou anormal, segundo suas características genéticas ou adquiridas.

Um PNE com fissura palatina, operado com 7 meses, e depois com 5 anos, quais são as probabilidades para sua dentição permanente?

Todos os pacientes com fissura palatina devem ser acompanhados por cirurgiões, ortodontistas e fonoaudiólogos entre outras áreas da saúde. Existe alteração de posicionamento dentário, principalmente nos fissurados totais, em que a fissura palatina se estende até o lábio. Se tratados precocemente desde os primeiros dias de vida e orientando a forma correta da amamentação os problemas diminuem.

HIV / Aids e as DST’s

 As Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST’s 

As doenças sexualmente transmissíveis(DST) ocupam um lugar de destaque emtre as doenças que acometem a população sexualmente ativa, e os meios de contaminação e propagação atingem até os que não iniciram a vida sexual,pagam por este tributo com é o casos dos recem nascidos que são acometidos intra utero, ou no momento do parto por via baixa. Tambem é uma das indicações de parto cesareo quando o canal do parto e a vulva estão acometidos. Fatores com meios de comunicação, turismo sexual, facilidade de locomoção,condutas morais, promiscuidade sexual,fantasias sexuais, aumentam a incidencia das DST, relação com multiplos parceiros, o não uso de preservativos ,etc

As doenças sexualmente transmissiveis pode acarretar na mulher, os casos de abortamento, infertilidade, partos prematuros, infecções intrautero, cervicite, crecimento intra uterino retardado, gravidez ectópica e morte do feto. O tratamento se torna complicado principalmenter se a mulher estiver em periodo gestacional.

 SÍFILIS
Transmitida pelo Treponema pallidum(espiroqueta)atraves de contato sexual.A forma de transmissão não sexual é rara e se da atraves de contatos acidentais. Tem um periodo de incubação de 1 a 3 semanas. Classifica-se em primária, secundária e terciária, de acordo com o periodo de evolução clínica. O diagnóstico pode ser clinico, complementado pelo laboratório. Clinicamente aprecimento de um cancro indolor na região perianal e genital, indolor que desapaarece apos ums 8 dias O contagio extragenital encontrado nos labios(lesões). O exame laboratorial: VDRL e FTA-ABS(imunofluorescencia) O FTA-ABS é importante para confirmação e não para acompanhamento. Tratamento a base de Penicilina ou Eritromicina para as pesoas que apresentam reações alergicas a penicilina. A recomendação é que as gestantes tratadas devem fazer acompanhamento para controle de cura. O filho de uma mãe com sifilis, pode apresentar cegueira,retardo mental etc.

GONORRÉIA
Sinonímia:
blenorragia, gota matinal Doença sexualmente transmissivel, pelo diplococo gram negativo, Neisseria gonorrhoeae.A incidencias da gonorréia no mundo é estimada em 60 milhões de casos/ano.E nos paises dio terceiro mundo está entre as cinco primeira causas de procura nos serviços de saude, segundo a OMS(Ison et. al,1998 Brasil Ministerio da Saude 1997). Tem um periodo de incubação que varia de 2 a 5 dias. Tem maior incidência dos 15 aos 40 anos A transmissão ocorre por contato aexual anal, vaginal, oral Na mulher se manifesta com um corrimento de aspecto leitoso e manifestações de disúria, geralmente confundido com infecção urinária Muitas vezes oligoassintomático9 70% assintomaticas). A endocervix é o local preferido da infecção, levando a paciente a um quadro de dispaurenia.
Laboratorio: secreção uretral, exames de cultivo metodo Thayer-Martim modificado. Quando a mulher não trata a gonorréia a infecção atinge as trompas ovarios, leva a infertilidade, obstrução das trompas as doenças inflamatória pélvica. O tratamento é a base de antibióticos.

CANDIDIASE
sinominia:
moniliase, Agente etiologico: Candida Albicans(fungo) Quadro clinico: corrimento branco, de aspecto leitoso, prurido vaginal intenso,disúria. Faz parte da flora vaginal(saprofita).Quando há um desequlibrio da flora vaginal se exarceba, dando a sintomatologia Meios de trasmissão: contato sexual, ou secreções da boca, pele e dejetos de portadores ou doentes. Fatores predisponentes para aparecimento de candidiase: gravidez
 antibioticos
 imunosupressores
 diabetes
 vestimentes apertadas, tecidos sintéticos, substancias irritativas etc.
Conduta: citologia vaginal para avaliação. Recomenda-se o tratamento do casal. T

TRICOMONIASE Agente etiológico:Trichomonas vaginalis Doença sexualmente trasmissivel, pelo Trichomonas vaginalis.(protozoário) sintomas clinicos: corrimento esverdeado de odor fétido+ prudido vaginal, disuria e dispaurenia. A sintomatologia tende a piorar apos a relação sexual e apos a menstruação
Diagnostico: pela sintomatologia clinica, acima relacionada e complementação citologia vaginal.
Tratamento: a base de metronidazol tinidazol, secnidazol. Deve ser tratado o parceiro sexual para evitar recidivas.
O metronidazol interfere com o alcool. Dai deve ser evitado, durante o tratamento.
Na mulher tratamento oral e creme vaginal.
Abstinencia sexual.
Recomenda-se não usar a medicação nos 3 primeiros meses de gravidez. É discuivel sua transmissão por contato não sexual.

CONDILOMA ACUMINADO Também denominado verugas genitais,vulgarmente conhecido como ¨crista de galo¨.
Infecção trasmitida pelo virus HPV. Os virus HPV existem mais de 70 especies. Onde encontramos os de Baixa oncogenicidade e os de alta oncogenidade.
Os de alta oncogenidade estão relacionados com o cancer de colo de utero. São lesões que dependendo da imunidade da pessoa atingidade eles atingem grandes proporções semelhante a um couve-flor.
É por demais importante o exame atraves da colposcopia para detectar as lesões subclinicas. A trasmissão se da por contato sexual.oral, e anal.

HERPES GENITAL. Provocado pelo Herpesvirus hominis tipo 2. São lesões vesiculares agrupadas em forma de bolhas, de aspecto avermelhado com dor local, as vezes febre. que aparecem na região genital.

CLAMIDIA Também é denominada uretrite não gonocócica. Tem como agente etiólogico a Chlamidia trachomatis. A paciente apresenta um corrimento vaginal com aspecto purulento e ardor vaginal. Não tratada pode evoluir para Bartholinite, DIP e infertilidade.

GARDNERELLA OU VAGINOSE BACTERIANA Agente etiólogico: Gardnerella vaginalis. A paciente apresenta um corrimento de odor de peixe, ou fétido Com aspecto cremoso ou acinzentado. Mais exaecebado no periodo pos- menstrual e depois da relação sexual. O dIagnóstico laboratorial: presença de clue-cell no esfregaço vaginal. Teste das aminas positivo: quandose coloca KOH a 10%.
Tratamento: a critério do profissional.

 

Herpes labial  

Sintomas 

O herpes labial é uma infecção virótica crónica caracterizada por vesículas (pequenas bolhas) dolorosas cheias de líquido em torno dos lábios, nariz e queixo. 

Causas

 O herpes labial é causado por um vírus conhecido como Vírus Herpes Simplex de tipo 1 ou HSV-1. O Vírus Herpes Simplex de tipo 1 não deverá ser confundido com o Vírus Herpes Simplex de tipo 2, o qual afeta maioritariamente os órgãos genitais. 

É impossível eliminar o vírus por completo. As manifestações do HSV-1 alternam com os períodos em que o vírus permanece latente (adormecido) nas células nervosas. Não se sabe exatamente qual a causa de uma manifestação do HSV-1, mas pensa-se que determinados fatores desencadeadores poderão estar na base dos episódios de herpes labial. Quando tal sucede, o vírus percorre o nervo até à superfície da pele, onde tenta replicar-se no núcleo das células. Em muitas pessoas, não surgem quaisquer sintomas, embora as células estejam infectadas. No entanto, nalguns casos, o processo de replicação do vírus destrói as células e causa pequenas bolhas ou vesículas na pele. Após a formação do herpes, o vírus regressa ao corpo. 

Propagação do vírus 

Estudos realizados demonstram que 80% da população é portadora do HSV-1. Por outro lado, quase 90% dos indivíduos maiores de 30 são portadores do vírus. 20% dos infectados sofre episódios regulares de herpes labial*. Pensa-se que o HSV-1 é contraído sobretudo durante a infância. Uma vez infectada, uma pessoa pode sofrer de episódios regulares de herpes labial durante o resto da vida.      

O vírus HSV-1é muito contagioso. Costuma propagar-se por meio do contato físico, tal como abraços e beijos, mas também pode transmitir-se através da partilha de bebidas, por exemplo. O vírus transmite-se desde a fase inicial do herpes, em que sente ardor e prurido, até à fase da cicatrização, quando a crosta desaparece. O vírus pode transmitir-se através de uma pessoa infectada, mesmo que ela não apresente os sintomas. Embora o HSV-1 tenda a atacar os lábios, nariz ou queixo, pode ser transmitido a outras partes do corpo, incluindo os olhos, os dedos e os órgãos genitais.
 

O que provoca o herpes labial? 

As manifestações do HSV-1 alternam com os períodos em que o vírus permanece adormecido em células nervosas, denominadas de gânglios. Não se sabe exactamente qual a causa de uma manifestação do HSV-1, mas entre os fatores desencadeadores poderão contar-se: 

  • Exposição ao sol
  • Stress
  • Temperaturas baixas
  • Febre
  • Constipação/Gripe
  • Fadiga
  • Alterações hormonais
  • Menstruação 

As várias fases de um episódio de herpes labial 

Este gráfico ilustra as fases típicas de um surto de herpes labial que dura 12 dias. Alguns surtos poderão ser mais ou menos longos que o demonstrado.

 

1ª Fase – Fase do prurido  

 Esta fase inicial é caracterizada por uma sensação de ardor e prurido em torno dos lábios ou nariz.

 

2ª Fase – Fase da bolha 

 Um ou dois dias depois, surge o primeiro sinal visível de um grupo de pequenas bolhas.

 

3ª Fase – Fase de ulceração 

Esta fase caracteriza-se pelo rebentamento das bolhas, deixando uma ulceração avermelhada de pouca profundidade. Trata-se da fase mais dolorosa e contagiosa. 

4ª Fase – Fase da ferida/crosta 

 Forma-se uma ferida seca com crosta castanha. Se a crosta se descolar, a ferida sangra e o doente sente prurido e ardor.

 

5ª Fase – Fase de cicatrização 

 Se se verificar a formação de uma crosta, esta desaparecerá durante o processo de cicatrização.
 

Conselhos acerca do Herpes Labial 

1. Não toque na ferida 

Se sofrer de herpes labial, evite o toque, pois existe o risco de: 

Transmissão 

O vírus HSV- 1 é muito contagioso. Pode propagar-se desde a fase inicial do herpes, em que sente formigueiro e prurido, até à fase de cicatrização, quando a crosta desaparece. 

O vírus pode transmitir-se por meio de: 

Contato físico como beijos e abraços entre a pessoa infectada e uma pessoa não infectada. 

Auto inoculação: ocorre quando o vírus se propaga de uma parte do corpo para outra por meio dos dedos, por exemplo. 

Objetos infectados: tais como copos, garrafas, roupa e escovas de dentes recém-utilizadas por uma pessoa infectada. 

Infecção secundária: Pode agravar uma manifestação da infecção, podendo resultar num problema mais grave. 

2. Lave as mãos 

Se tocar no herpes, lave as mãos imediatamente depois. Em casos raros, as pessoas infectadas com herpes podem contaminar os olhos, condição potencialmente muito perigosa. Tenha especial cuidado, se utilizar lentes de contato. 

3. Evite os beijos e partilhar bebidas 

Durante um episódio, o vírus HSV-1 pode transmitir-se facilmente de uma pessoa para outra através de beijos ou da partilha de uma bebida. 

Tratamento do herpes labial 

Não existe tratamento conhecido que elimine totalmente o vírus HSV-1. 

Os tratamentos mais comuns à venda no mercado são pomadas destinadas ao tratamento do vírus. Mesmo com a pomada antivírica mais eficaz, é difícil tratar o vírus, pois após a formação do herpes, o vírus retrocede para o seu local de origem. É impossível eliminar o vírus por completo. Assim sendo, uma abordagem diferente é controlar o herpes labial tratando os sintomas como se se tratasse de uma ferida. 

Os utilizadores de pomadas poderão debater-se com os seguintes problemas. 

1. As pomadas não ocultam os sinais visíveis de um episódio de herpes. 

2. As pomadas não previnem o risco de contágio e infecção secundária. 

3. As pomadas não previnem dos efeitos que o movimento labial tem na mesma. 

Fonte: www.compeed.com.pt 

Definição

Quando seu filho tiver Herpes labial ou bolha por febre, você pode esperar:

- um conjunto de bolinhas ou bolhas pequenas e dolorosas na parte exterior do lábio.
- chagas somente de um lado da boca.
- coceira ou ardor na parte exterior do lábio, no mesmo onde esteve a herpes labial.

O vírus da Herpes simples causa a herpes labial. Ela aparece quando se tem contato com alguém que tem herpes. Depois da primeira vez, o vírus passa a viver nos nervos da pele. Algumas pessoas têm Herpes labial mais de uma vez. Pode reaparecer devido a exposição ao sol ou febre.

Que cuidados devem ser tomados?

Siga as seguintes recomendações:

- Use uma pomada ante herpes. Seu médico vai receitá-la.
- Coloque a pomada sobre a bolha tão logo ela saia. Isto vai encurtar o tempo da herpes.
- Um protetor de lábios com filtro solar pode ajudar a evitar recaídas.
- Não toque o Herpes labial. Eles são contagiosos.

Procure ajuda médica se:

- Houver herpes ao redor do olho.
- A infecção durar 2 semanas ou mais.
- Tiver problemas com as pomadas ante herpes e outras perguntas e preocupações.

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Beijo na boca é bom e todo mundo gosta. Mas antes de sair beijando por aí, vale prestar atenção nas recomendações dos especialistas. Algumas doenças são transmitidas pelo contato labial. E uma delas, sem dúvida, é o herpes.

Ao contrário do que muita gente imagina, ninguém passa herpes labial apenas por ser portador do vírus. Ela só é transmissível quando surgem as bolhas na boca. Se uma pessoa infectada beija outra durante episódio de infecção, a transmissão torna-se possível. “É assim que geralmente as crianças adquirem a primeira infecção pelo herpes. Isso acontece quando a criança é beijada pela mãe ou qualquer outra pessoa que apresente a infecção”, esclarece a dermatologista Denise Steiner.

Caso ocorra o contágio, o vírus persiste no organismo, sendo capaz de apresentar reativações periódicas. Foi o que aconteceu com o publicitário Carlos Augusto dos Reis, que durante muitos anos sofreu de herpes labial. “Qualquer diminuição da minha resistência orgânica, decorrente de um estado gripal, por exemplo, já desencadeava esse tormento. Caso me expusesse muito ao sol ou ao frio, novamente voltava à crise do herpes. Quando me estressava por algum motivo, vinha novo ataque”, conta.

Conforme a dermatologista, o herpes labial é uma infecção que se divide em algumas etapas. “Primeiro, o lábio arde e coça. Inicia-se um pequeno inchaço, formando bolhas frequentemente dolorosas. As bolhas rompem-se e juntam-se ocasionando uma ferida com secreção”. É nessa hora que o vírus pode ser transmitido com muita facilidade. No último estágio, a ferida seca e sara. Depois disso formam-se cascas e ocorre a cicatrização.

Para Carlos Augusto, o pior estágio é quando formam as bolhas. “Os lábios ficam realmente dolorosos, mas o pior é a aparência. Todos olham com nojo para mim”, diz o publicitário.

Prevenção e Tratamento

“Ao identificar infecção, lave sempre as mãos após tocá-la. Não coloque a mão em seus olhos. É preciso evitar o contato com os lábios de outras pessoas na primeira fase do aparecimento do herpes. Deve-se manter cuidados rigorosos de assepsia na zona do lábio afetada, por meio da aplicação de produtos que garantam a sua boa desinfecção”, aconselha a dermatologista.

Durante o tratamento, Denise indica uma pomada especial com objetivo de acelerar o processo de cicatrização. Ela ainda alerta para proteger a área contra o sol e não furar as bolhas ou arrancar as crostas das feridas.

 

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O que é aids ?

A aids é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV. Esta sigla é proveniente do inglês -Human Immunodeficiency Virus. Também do inglês deriva a sigla AIDS, Acquired Immune Deficiency Syndrome, que em português quer dizer Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

Síndrome
Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em conjunto, caracterizam uma doença.

Imunodeficiência
Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger contra microorganismos invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc.

Adquirida
Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A aids não é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo HIV).
O HIV destrói os linfócitos – células responsáveis pela defesa do nosso organismo -, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido.

Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era quase uma sentença de morte. Atualmente, porém, a aids já pode ser considerada uma doença crônica. Isto significa que uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus, por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal. Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade.

Ciclo do HIV e aids

O período médio de incubação é estimado em 3 a 6 semanas. Compreende-se por período de incubação o intervalo de tempo entre a exposição ao vírus até o surgimento de alguns sintomas, como febre e mal-estar (fase inicial). A produção de anticorpos inicia-se de 8 a 12 semanas após a infecção.

Denomina-se fase assintomática o estágio em que a pessoa infectada não apresenta qualquer sintoma. Esse período de latência do vírus é marcado pela forte interação entre o sistema imune e as constantes e rápidas mutações do vírus. Durante essa fase, os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada .

A fase final corresponde à redução crítica de células T, tipo CD4, que chegam abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Adultos saudáveis possuem de 800 a 1200 unidades. Nessa fase, surgem os sintomas típicos da aids, tais como: diarréia persistente, dores de cabeça, contrações abdominais, febre, falta de coordenação, náuseas, vômitos, fadiga extrema, perda de peso, câncer.

Sintomas

A aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente semelhantes e, além disso, comuns a várias outras doenças. São eles: febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo para desaparecer. Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, começam a surgir doenças oportunistas, tais como: tuberculose, pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo).

Formas de Contágio

O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e pelo leite materno.

ASSIM PEGA ASSIM NÃO PEGA 
- sexo vaginal sem camisinha
- sexo anal sem camisinha
- sexo oral sem camisinha
- uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa
- transfusão de sangue contaminado
- mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação
- Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados 
- sexo, desde que se use corretamente a camisinha – masturbação a dois – beijo no rosto ou na boca
- suor e lágrima
- picada de inseto
- aperto de mão ou abraço
- talheres / copos
- assento de ônibus
- piscina, banheiros, pelo ar
- doação de sangue
- sabonete / toalha / lençóis