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Infância

Bons dentes começam com odontologia preventiva desde a infância

Cuidados com a dentição da criança garantem o sorriso do adulto.

Quando o assunto é saúde bucal infantil, prevenção é o melhor caminho, principalmente na fase em que acontece a troca de dentição, quando a criança perde os dentes de leite e nascem os dentes permanentes.

Por isso, é fundamental o acompanhamento com visitas periódicas ao dentista, para aplicação de flúor e proteção dos novos dentes com aplicação de selante oclusal, uma película que evita a aderência de alimentos, atuando como aliada na proteção contra as cáries.

O dentista tem ainda papel fundamental para ensinar higiene bucal às crianças. Para que os pequenos sintam-se à vontade e não vejam o momento da escovação como uma simples obrigação, mas como uma necessidade de higiene, a Ápex Odontologia preparou um espaço dedicado a eles. Na sala de espera há brinquedos e jogos para a distração da garotada e a Ápex conta com um consultório infantil bastante lúdico, com decoração divertida, bem colorida, com brinquedos e personagens.

Assim, dentro do seu próprio ambiente, a criança participa da sessão de instrução de higiene bucal, onde aprenderá a maneira correta de usar a escova, o fio ou fita dental para remover a placa bacteriana da superfície do dente. Os pequenos ainda recebem esclarecimentos sobre horários de escovação, tipos de escova e pasta ideais, além de ganhar uma lembrança a cada sessão.

 

Odontologia Preventiva

Criança com cáries e reumatismo

A adoção de cuidados com a saúde bucal desde os primeiros meses de vida, é apontada por odontopediatras como o principal fator para evitar o surgimento da cárie, quando a criança for mais velha ou mesmo na idade adulta. Entre as crianças que têm cinco a seis anos de idade e não tiveram esses cuidados precoces, 82% já têm cárie, mas quando a mãe faz essa prevenção cerca de 85% das crianças dessa idade não tem cárie. Até os três
anos são os pais, os responsáveis por escovar os dentes dos filhos. Entre três e sete anos, é preciso supervisioná-los. Os cuidados com a limpeza da boca, controle da amamentação noturna e do consumo de açúcar, são a base da prevenção em bebês e crianças pequenas. O aleitamento noturno é considerado a principal causa da chamada “cárie
da mamadeira”, já que a salivação diminui à noite, e é a saliva que limpa a boca. O ideal é não alimentar o bebê enquanto ele dorme. A criança bem alimentada antes de dormir não precisa de mamadeira à noite. O problema de freqüentar o dentista para fazer a prevenção é econômico.
D. K. Benn, professor na Faculdade de odontologia, da Universidade da Flórida, afirma que 30% da população americana, em geral, não têm assistência dentária, correspondendo a 32 milhões de pessoas que já têm problemas dentários, e precisariam de cuidados imediatos. Afirma que somente 1% do total das crianças americanas faz um exame odontológico antes de 12 meses de idade. Como nos Estados Unidos os dentistas têm grandes clínicas privadas, ele sugere que as autoridades sanitárias obriguem os dentistas a darem vagas correspondentes a 5% do total de seus pacientes atendidos por ano, para o atendimento dessa população. Já houve ocasião em que se acreditava que os dentes com cáries causavam reumatismo, e se extraía os mesmos como forma de prevenção. Hoje, sabe-se, que as infecções dentárias colaboram no aparecimento de placas de arteriosclerose dentro das artérias do coração. O reumatismo infeccioso, que causa a chamada febre reumática, ataca as válvulas do coração, que se localizam mais nas amígdalas, e é uma doença que está em declínio no Brasil e no mundo, devido a profilaxia feita com a penicilina.

Hoje é possível associar o tratamento dentário a uma atividade prazerosa. Segundo a Dra Lúcia, que atua como odontopediatra há dez anos, “é importante criar para os pequenos clientes um ambiente totalmente dedicado a eles, com jogos de montar, televisão, videogames, gibis e brinquedos”.

Medo? Este é um sentimento que o odontopediatra deve minimizar na vida de seus clientes. Para isso, deve desenvolver uma maneira toda especial de lidar com suas crianças.Firme no objetivo de contribuir para uma “geração cárie-zero”, Dra. Lúcia ressalta que a prevenção é o primeiro passo para a construção de uma saúde bucal perfeita.

“Muitas vezes, as mães são aconselhadas a encaminhar seus filhos ao dentista, somente a partir dos quatro anos de idade. Isso é um erro, já que o cuidado com os dentinhos deverá ocorrer assim que os mesmos começarem a nascer, ou seja, a primeira visita deverá ser por volta dos seis meses de idade. O que alguns pais não sabem é que, várias crianças, na faixa etária entre dois e cinco anos, já nos chegam com cáries grandes nos dentes de leite, que podem apresentar comprometimento da polpa (nervo), e com isso havendo necessidade de tratamento de canal. Esta infecção no dentinho de leite poderá prejudicar a formação dos futuros dentes permanentes”, explica.

Para se ter uma idéia da importância em preservar a saúde dos primeiros dentinhos, vale dizer que, a perda precoce dos mesmos, seja devido à cárie ou a possíveis traumas ocasionados por quedas, pode comprometer a situação da arcada dentária da criança, obrigando-a ao uso de aparelhos ortodônticos no futuro.

“Sabemos que os bons hábitos adquiridos na infância, certamente perdurarão por toda a vida. Assim sendo, é fundamental o incentivo de uma boa higiene bucal e de uma dieta pouco cariogênica”, ressalta a odontopediatra.


Combatendo as cáries


Todos sabemos que, numa dieta alimentar, onde o consumo de açúcar (balas, refrigerantes, bolachas e chocolate) seja excessivo e freqüente, poderá representar um dos principais motivos para o surgimento das cáries. O que muitos pais desconhecem é que, a aparição de cáries agudas, como por exemplo, a de mamadeira, pode ocorrer em crianças com dois e três anos, causando dor e possíveis infecções.

Para que isso não aconteça, a Odontopediatra recomenda uma boa higiene bucal, aliada a uma dieta alimentar balanceada, além da suspensão de mamadas noturnas. A aplicação tópica de flúor também é um dos recursos preventivos utilizados, bem como a indicação do selante que consiste numa resina fluída que sela pequenos pontos situados na face de mastigação dos dentes posteriores, diminuindo assim o acúmulo de alimentos nesta região e com isso evitando as cáries.

O selante, quando indicado poderá ser aplicado em crianças a partir dos quatro anos de idade.

Abordagem eficiente

Para o tratamento dentário de uma criança que já apresenta cáries, a abordagem psicológica deverá ser feita de maneira tranqüila, cuidadosa e eficiente.

Segundo a Dra. Lucia, o condicionamento psicológico é muito importante, pois prepara esta criança para o tratamento, evitando assim traumas futuros. Este condicionamento deverá ser gradativo, normalmente em três sessões, familiarizando o pequeno cliente com o consultório, seus instrumentais e os aparelhos, fazendo com que a criança confie no profissional e mantenha com ele uma relação amigável.

Traumatismo dentário

Normalmente, quando as crianças começam a dar seus primeiros passos, é comum a ocorrência de quedas, seguidas de batidas na região da boca. Tais acontecimentos poderão traumatizar os dentinhos de leite, principalmente os da frente, trazendo assim conseqüências mais sérias.

Dependendo da intensidade do trauma, tais dentinhos poderão apresentar mobilidade, sangramento gengival, escurecimento imediato ou tardio e, em casos mais graves, a completa perda do dente.

Por esta razão, o mais indicado é que, logo após a batida, os pais encaminhem a criança a um Odontopediatra, para que seja feita uma radiografia, bem como um acompanhamento clínico periódico, o que evitará o comprometimento deste dente e garantirá o desenvolvimento normal do dente sucessor permanente.


“Quando ocorre a perda total do dentinho de leite (avulsão), normalmente em quedas de crianças entre dois e cinco anos, o mesmo poderá ser reposto através de uma prótese fixa, completamente adaptada a este paciente. Isto reabilitará as funções do dentinho e não comprometerá a estética bucal da criança, dando a esta a oportunidade de sorrir novamente”, frisa a dentista.

Carinho acima de tudo

Olhando a criança como um todo, a Clínica Dra. Lúcia Coutinho Porto, orienta as mães sobre todos os fatores que culminarão numa boa saúde bucal. Esta orientação vai desde a prevenção propriamente dita, até o tratamento de cáries, uso de aparelhos ortodônticos, maus hábitos que devem ser controlados (uso do dedo e chupeta) e questões relacionadas à respiração e à fala. Todos esses tópicos serão trabalhados para que a criança possa se desenvolver dentro dos padrões de normalidade.

No entanto, a base da metodologia adotada pela Dra. Lucia está calcada, antes de tudo, no carinho e respeito para com seus pacientes.

“É primordial que o Odontopediatra faça com que as crianças sintam prazer em ir ao consultório. Deve-se criar um ambiente apropriado para elas, além é claro, de propiciar às mesmas, tratamentos sem traumas”, finaliza.

A preservação da saúde bucal das crianças deve ser levada em conta desde muito cedo, assim sendo, hoje a Odontologia para Bebês é uma feliz realidade!

Quando a criança precisa corrigir algum problema com os dentes, os odontologistas não costumam aconselhar o uso de aparelhos antes dos 11, 12 anos. É que até essa idade as raízes dos dentes não estão totalmente desenvolvidas e há risco de sofrerem alterações com a interferência de aparelhos que se fixam nos dentes. Mas aparelhos que utilizam o céu da boca e as gengivas como apoio não oferecem esse problema e podem ser usados em crianças que ainda têm dentes de leite. Essa é a vantagem da ortopedia funcional, técnica da odontologia que ganhou recentemente o título de especialidade no Conselho Federal de Odontologia. Na ortopedia funcional os aparelhos corrigem problemas como mordida cruzada ou dentes encavalados, causados por arcada dentária ou mandíbulas fora do lugar. A técnica pode ser usada em crianças pequenas porque modifica a estrutura da boca, diferente dos aparelhos empregados na ortodontia, que modificam a posição dos dentes. “Quando a arcada é pequena e os dentes se sobrepõem, por exemplo, aumentamos essa arcada com a ajuda de aparelhos, em vez de recorrer a soluções como extrair os dentes”, explica o cirurgião dentista Agnaldo Santos Bastos, especialista em ortopedia funcional.

 

Sem traumas

A paulista Célia Tahan descobriu a ortopedia funcional há poucos anos, quando notou que os dentes do filho Carlos Alberto estavam nascendo para fora. “Ele estava com 8 anos e parecia um coelhinho dentuço”, conta Célia. Ela procurou o dentista, mas teria de esperar o garoto completar 12 anos para iniciar a correção com aparelhos. “Comentei o caso com algumas pessoas e soube da ortopedia funcional. Meu filho começou o tratamento no mesmo mês e, em menos de um ano, seus dentes estavam normais”, comemora a mãe. A alternativa resolveu outro problema. Célia estava preocupada com as possíveis gozações que o filho teria de agüentar dos amigos se, com o tempo, os dentes piorassem mais. “Também fiquei muito aliviada com isso”, diz. O tratamento com a ortopedia é semelhante ao da ortodontia. Muitos profissionais associam as duas técnicas para trabalhar. Os aparelhos móveis, feitos de acrílico e metal, devem ser retirados apenas para comer e escovar os dentes. Quanto mais a criança usar, mais rápida será a correção. A cada 15 dias – ou em um período a combinar com o dentista – a criança deve ir ao consultório para fazer ajustes.

Seu filho precisa usar aparelho?Mostre a ele que arrumar os dentes é uma questão de saúde e de boa aparência. Previne problemas que podem até resultar em cirurgias mais tarde, e todo mundo gosta de ter um sorriso lindo.Explique que atos simples, como mastigar, podem ficar mais complicados se a boca não estiver em ordem.

Não force a criança a usar o aparelho toda hora. O risco é ela fazer o contrário só para chamar a atenção.

Cobre do dentista atitudes para incentivar seu filho a usar o aparelho a maior parte do tempo.

 

Odontologia para Bebês – antes do nascimento

Formação dos dentes do bebê

A dentição começa a se formar meses antes do nascimento. Os dentes de leite a partir da 6ª semana e os permanentes por volta do 5º mês de vida intra-uterina. Assim, condições desfavoráveis durante a gestação como: infecções, carência nutricional, medicamentos inadequados, etc, podem trazer problemas aos dentes em fase de formação e mineralização.

Favorecendo a saúde bucal do bebê

Hábitos saudáveis como a higiene bucal diária e a boa alimentação da gestante, são fundamentais. Uma dieta balanceada, rica em fósforo, cálcio e vitaminas A, C e D, nutre o bebê e assegura-lhe o desenvolvimento de uma boa estrutura dental. Alimentos com muito açúcar e carboidratos devem ser consumidos com moderação e, evitados entre as refeições, pois seu consumo freqüente favorece a formação de cáries.

Flúor na gravidez

A suplementação de flúor durante a gestação, através de gotas ou comprimidos, somente está indicada quando a água de abastecimento público da cidade não for fluoretada. Neste caso, o Obstetra ou o Dentista poderá prescrever a suplementação adequada.

Odontologia para Bebês – após o nascimento

Importância da amamentação para os dentes do bebê
A amamentação natural é fundamental para a saúde geral do bebê e prevenção de alterações bucais indesejadas. Além da importância afetiva e nutricional, o exercício muscular durante a sucção do seio, favorece a respiração nasal e ajuda na prevenção de problemas de posicionamento incorreto dos dentes e estruturas faciais.

Higiene bucal do Bebê

Apesar das bactérias que provocam cáries só aparecerem com a erupção dos dentes, uma higienização precoce treina o bebê a aceitar mais facilmente este hábito. Com uma gaze, ou ponta de fralda ou ainda uma dedeira de tecido, seca ou embebida em água filtrada e fervida ou soro fisiológico, os resíduos do leite materno são retirados, delicadamente, da boca do bebê. É interessante o uso do fio dental logo após o nascimento dos primeiros dentes para instituir o hábito nesta fase precoce.

Transmissibilidade da cárie

Beijos na boca do bebê, assoprar o alimento para esfriá-lo e o uso compartilhado de copos e talhares devem ser evitados desde cedo. Assim não se tornam costumes tão prejudiciais após o nascimento dos dentes, quando bactérias adquiridas por contato bucal, aderem aos dentes da criança favorecendo o aparecimento de cáries.

A primeira visita do bebê ao Odontopediatra

A Odontopediatria é uma especialidade da Odontologia que oferece aos bebês, crianças e adolescentes, um tratamento adequado a cada faixa etária. A primeira visita ao Odontopediatra deve ocorrer por volta dos seis meses, com o início da erupção dos primeiros dentinhos. Nesta visita, a mãe receberá orientações sobre: dieta, higiene, aplicação de flúor, transmissibilidade da cárie, uso adequado da mamadeira e chupeta e também, correção de maus hábitos como a sucção de dedo.


A importância dos dentes de leite

A presença dos dentes de leite é muito importante porque prepara o caminho (guia) para a erupção dos dentes permanentes, mantendo em equilíbrio harmônico o crescimento das estruturas da face (dentes, ossos e músculos); proporciona uma mastigação e deglutição adequadas dos alimentos e conseqüente digestão. Um dente de leite comprometido seriamente por um processo de cárie poderá levar a uma infecção, acarretando a má formação do dente permanente. Além disso, quando deparamos com crianças esteticamente comprometidas, percebemos que ocorrem nelas uma dificuldade de comunicação e integração social.

Nascimento dos dentes de leite

A idade média normal para o nascimento é por volta de seis meses de idade. Um atraso em torno de mais seis ou oito meses ainda poderá ser considerado dentro dos padrões da normalidade em nossa população. Também poderemos ter dentes de leite que erupcionam (nascem) antes do prazo médio, ou seja, logo após o nascimento (“dente natal”), ou por volta de dois a três meses de idade (“dente neonatal”). Se isso ocorrer, procure o odontopediatra. Ao nascimento dos dentes do bebê, poderão ocorrer alguns sintomas, como coceira e abaulamento da gengiva, com aumento da salivação, estado febril, e até as fezes podem ficar mais líquidas. Para ajudar o rompimento dos dentinhos e melhorar esse desconforto, deveremos oferecer ao bebê alimentos mais duros e mordedores de borracha para massagear a gengiva.

Higiene dos primeiros dentinhos

A escovação dos primeiros dentes deverá ser iniciada assim que estes estejam erupcionando, com escova infantil e de cerdas macias. Deve-se seguir uma ordem de seqüência para que todos os dentes sejam devidamente escovados bem como a língua da criança. É de extrema importância a escovação noturna, pois quando dormimos o fluxo salivar diminui e a proteção salivar quase não existe. Para crianças abaixo de três anos o creme dental recomendado não deve conter flúor, já a partir dos três anos recomendamos um creme dental desenvolvido para crianças e não para adultos, pois a concentração de flúor deste último é maior e com o desenvolvimento da deglutição ainda em formação a criança acaba ingerindo maior quantidade de flúor o que pode acarretar em uma doença chamada fluorose, ou seja, um excesso de flúor causando manchamento dos dentes permanentes sucessores.

Traumatismo Dental

Acidentes que provocam lesões na boca e dentes são comuns, principalmente com bebês e crianças que estão começando a andar. Em muitos casos ocorrem traumatismos que podem afetar dentes de leite ocasionando o seu “amolecimento” e graves conseqüências futuras, como o comprometimento da dentição permanente.
Muitas vezes, o dano é maior do que aparenta ser, por isso, é importante consultar o Odontopediatra tão logo seja possível. Freqüentemente há necessidade de se fazer radiografias e observar o dente durante determinado período.
É comum ocorrer, dois ou três dias após o acidente, mudança de cor ou escurecimento da coroa do dente, podendo ou não ser um indício de perda de vitalidade do dente. Neste caso, o dentista é quem irá indicar o tratamento mais adequado.
A fratura de um ou mais dentes, em conseqüência de traumatismo (tombos, quedas de bicicleta, skate, colisão, etc.), pode danificar o nervo do dente. Deve-se sempre consultar o dentista, para que ele possa avaliar a extensão do dano, tratar a fratura e prevenir eventuais problemas de vitalidade que possam ocorrer neste dente.
Quando há a quebra do dente (fratura), tanto nos dentes de leite quanto permanentes, deve-se, se possível, recolher o pedaço quebrado e levá-lo juntamente com a criança, para que o dentista possa fazer a “colagem” e assim reconstituir o dente com seu aspecto original.
Em certas circunstâncias, como impactos horizontais, é comum acontecer a perda total de um dente (avulsão). Se o dente for de leite, o reimplante não é indicado, pois a probabilidade de sucesso é mínima. No caso de dente permanente, no entanto, é aconselhável fazer o seu reimplante imediato, após delicada lavagem do mesmo com soro fisiológico e procurar o dentista, o mais rápido possível, para que seja feita sua fixação. Para que se aumentem as chances de sucesso do reimplante, é essencial que determinadas condutas sejam adotadas imediatamente após o acidente:

• Mantenha a calma e faça a criança morder uma gaze ou pano limpo, com pressão, para controlar o sangramento;
• Ache o dente;
• Pegue o dente somente pela coroa. Não toque a raiz;
• Limpe cuidadosamente o dente com soro fisiológico ou leite morno. Não esfregue;
• Coloque o dente de volta no seu lugar (no alvéolo) na boca da criança. A parte côncava do dente é voltada para a parte interna da boca. Faça a criança morder a gaze ou pano limpo, para que o dente se mantenha na posição. Procure, imediatamente, o dentista;
• Se não for possível colocar o dente em sua posição, mantenha-o, por ordem de preferência: em soro fisiológico ou leite morno, ou saliva da própria criança. A água é o meio menos indicado para armazenamento do dente avulsionado. Procure o dentista imediatamente, para que seja feita sua fixação e acompanhamento.

O resultado final do reimplante depende muito do período que o dente ficar fora do osso e da conservação do mesmo neste período. O dente deverá ficar fora do osso o menor tempo possível.
O dente reimplantado será “fixado” pelo dentista em sua posição e deverá ter o seu canal tratado; mesmo assim, com o decorrer do tempo poderá haver uma diminuição do tamanho da raiz. É necessário fazer um acompanhamento até que a oclusão se defina e novas condutas possam ser tomadas.
É possível prevenir alguns acidentes, principalmente entre crianças que usam aparelhos fixos e praticam esportes individuais ou coletivos como patins, skate, bicicleta, futebol, judô, vôlei, etc., usando protetores bucais que podem ser feitos pelo dentista.
Converse com o seu Odontopediatra a respeito. Prevenir acidentes sempre, a melhor opção!

Cárie de mamadeira

É um tipo de cárie que acomete os dentes de leite de crianças pequenas, que estão acostumadas a ter sua alimentação através de mamadeiras açucaradas, principalmente no período noturno. A criança quando adormece tem a diminuição do fluxo salivar, reduzindo a proteção natural que a saliva exerce sobre os dentes. O leite fica aderido à estrutura dentária provocando a formação de ácidos que destroem o esmalte que protege os dentes da criança. A cárie de mamadeira tem seu inicio com o aparecimento de manchas brancas quase imperceptível para os pais. Tem evolução muito rápida, e é extremamente dolorida.

Como Prevenir a Cárie de Mamadeira

- Não leve seu bebê para cama com uma mamadeira cheia de líquidos que contenham carboidratos. Isso inclui qualquer líquido com exceção da água. Mesmo suco de frutas ou leite diluídos em água podem aumentar o risco de cáries.
- Desmame seu bebê, com orientação de seu médico, quando ele tiver entre 12 e 24 meses de idade.
- Não use mamadeira durante o dia para confortar o bebê a menos que esteja cheia de água.
- Não mergulhe a chupeta do bebê em açúcar ou líquidos açucarados.
- Não adicione açúcar aos alimentos de seu filho.
- Limpe os dentes e gengivas do bebê após cada amamentação.
- Leve o bebê ao dentista assim que os primeiros dentes irromperem.
- Ensine o bebê a beber de uma caneca antes do primeiro aniversário.
- Certifique-se de que seu bebê esteja recebendo a quantidade certa de flúor. Se em sua cidade a água não for fluoretada, peça orientações ao médico ou dentista sobre suplementos.
- Aplicação de técnicas de escovação adequadas para cada idade;
- Uso do fio dental
- Bochechos com substâncias anti-cariogênicas (a partir dos seis anos de idade)
- Adoção de uma dieta equilibrada e regular;
- Mamadeiras noturnas ou ingestão de bebidas e alimentos açucarados sempre seguidos de higienização;
- Utilizar selantes de fóssulas e fissuras

Flúor

A aplicação de flúor no consultório dentário deverá ser iniciada já na dentição de leite (dentição decídua), assim que esta esteja completa por volta de dois anos e meio a três anos de idade. O flúor é um dos agentes importantes na redução da cárie dentária (que é uma doença infecto-contagiosa), em conjunto com outros métodos de prevenção, tais como a escovação e a dieta equilibrada, além do consumo de água fluoretada.

Uso de Chupeta

A chupeta ou a sucção do dedo, leva a um desequilíbrio das arcadas dentárias e à má posição dos dentes. O hábito da chupeta deverá ser interrompido por volta dos dois anos de idade, quando a criança já está consciente de suas vontades e não requer mais a compensação de sugar. Portanto, devemos encorajá-la a deixar o hábito, sendo, às vezes, uma troca agradável e consciente. A retirada do hábito de sucção do dedo requer mais consciência por parte da criança, força de vontade e sua colaboração, que poderá acontecer um pouco mais tarde. Nos casos mais severos, a avaliação de um psicólogo é recomendável.

Uso de Antibióticos

O antibiótico que mais poderá levar a manchas nos dentes de leite é a tetraciclina, quando administrada durante a gestação em grande quantidade e longa duração. O mesmo pode acontecer para os dentes permanentes quando administrado à criança logo após o nascimento.

Respirador Bucal

A criança que respira pela boca poderá apresentar sérias alterações na arcada dentária, por isso, o odontopediatra tem um papel primordial neste caso.
Devemos estar atentos na primeira consulta, para avaliar a arcada dentária, a estrutura muscular da face e suas funções como mastigação, respiração, deglutição e a fala. É preciso perguntar às mães tópicos primordiais como: se a criança respira bem, dorme de boca aberta, ronca à noite, baba no travesseiro, tem dificuldade num esporte que exija esforço físico intenso, sonolência e falta de concentração na escola.
Quando essas características estiverem presentes, provavelmente estaremos diante de uma criança que respira pela boca, fato que costuma contribuir para uma alteração, com falta de crescimento da arcada dentária. Neste caso, deve-se encaminhá-la para uma avaliação, com um otorrinolaringologista, que determinará as causas da respiração bucal e orientará qual o melhor tratamento para que ela volte a respirar pelo nariz.
Geralmente, os aparelhos ortodônticos propostos, quando existe a mordida cruzada, com falta de crescimento da arcada superior, são aparelhos removíveis, chamados de Placas Expansoras, que poderão ser utilizados em crianças a partir dos cinco ou seis anos de idade. A criança troca os dentes e não a arcada, por isso, essa deverá ser corrigida antes de surgirem os primeiros dentes permanentes.
No consultório, os senhores pais recebem orientações sobre medidas preventivas em diversos aspectos, entre eles: Higiene bucal, tipos de escovas e cremes dentais, uso de mamadeira e chupeta, dieta cariogênica, aplicação de flúor e selantes, enfim, tudo que possa contribuir para a formação de uma Geração “Cárie Zero”; pois sabemos que todo bom profissional deve ensinar às mães a manter a boa saúde bucal de seus filhos, desde a prevenção propriamente dita, até o tratamento de cáries, uso de aparelhos ortodônticos, maus hábitos (uso do dedo e chupeta) e questões relacionadas à respiração e à fala. Todos esses tópicos devem ser trabalhados para que o pequeno paciente se desenvolva dentro dos padrões de normalidade.
Essa filosofia de trabalho parte da premissa de que não basta amar a criança. É preciso gostar de cuidar da criança como um todo além de fazer-se amar por ela. É possível ter uma infância livre de cáries, quando hábitos saudáveis de prevenção são adotados precocemente. A base da metodologia adotada em nosso trabalho está presente em todos os profissionais que amam o que fazem, isto é, exercer a profissão com prazer e alegria, transmitindo à garotada todo o afeto e segurança de que necessitam. Nosso objetivo é contribuir para o surgimento de uma nova geração, feliz, saudável e, principalmente, sem medo de ir ao dentista.

Flúor

O que é Flúor?

O flúor é um mineral natural encontrado em toda a crosta terrestre e largamente distribuído pela natureza. Alguns alimentos contêm flúor, assim como a água fornecida por algumas empresas de serviço público.

O flúor é geralmente adicionado à água potável para ajudar a reduzir a incidência de cáries nos dentes. Na década de 30, pesquisadores encontraram pessoas que cresceram bebendo água naturalmente fluoretadas. Desde então, os estudos têm mostrado repetidamente que quando o flúor é adicionado ao suprimento de água da comunidade, a incidência de cárie diminui. A Associação Brasileira de Odontologia, a Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde, dentre muitas outras organizações têm endossado o uso de flúor nos suprimentos de água, devido ao seu efeito preventivo contra a cárie.

 

Como o flúor atua?

O flúor ajuda a prevenir as cáries de duas maneiras distintas:

  • O flúor se concentra nos ossos em crescimento e nos dentes em desenvolvimento das crianças, ajudando a endurecer o esmalte dos dentes de leite e permanentes que ainda não nasceram.
  • O flúor ajuda a endurecer o esmalte dos dentes permanentes que já se formaram.

O flúor trabalha durante os processos de desmineralização e remineralização que ocorrem naturalmente em sua boca.

  • Sua saliva contém ácidos que causam a desmineralização nos dentes. Estes ácidos são liberados após a alimentação.
  • Em outros momentos – quando sua saliva está menos ácida – ocorre justamente o oposto, a reposição do cálcio e do fósforo que mantém seus dentes resistentes. Este processo é chamado de remineralização. Quando o flúor está presente durante a remineralização, os minerais depositados são mais duros do que seriam sem o flúor, ajudando a fortalecer seus dentes e a prevenir a dissolução durante a próxima fase de desmineralização.

 

Como saber se estou recebendo quantidade suficiente de flúor?

Se a água que você bebe contiver flúor, então somente a escovação regular utilizando um creme dental com flúor será suficiente para adultos e crianças com dentes saudáveis, com um baixo risco de cáries. Se a água de sua comunidade não for fluoretada, nem contiver uma quantidade suficiente de flúor natural (uma parte em um milhão é considerada ideal), então seu dentista ou pediatra deve receitar suplementos de flúor para suas crianças tomarem diariamente. Seu dentista ou pediatra poderá dizer a quantidade correta de flúor para sua família, por isso não deixe de pedir sua orientação. Se a água que você consome vier de uma rede pública de abastecimento, você poderá saber se ela contém flúor ligando para a empresa de água local. Se a sua água vier de um poço particular, você poderá analisá-la em um laboratório de teste ambiental independente e que ofereça este tipo de serviço.

 

 O flúor é benéfico à nossa saúde, reduzindo a cárie dentária, um grande problema de saúde que atinge mais de 95% da população; todavia este deverá ser ingerido na dosagem correta, para uma boa prevenção sem os efeitos da hiperdosagem.

Para fortalecer os dentes, o flúor deverá estar presente na saliva, para assim ter um contato direto com os dentes, interferindo nos microrganismos produtores da cárie e alterando os cristais de esmalte, tornando-os mais resistentes à agressão da cárie.

O flúor pode ser ingerido através da água de consumo público e do sal de cozinha podendo ser adicionado também ao leite (geralmente nos programas alimentares das escolas do ensino básico) sob a forma de comprimidos ou gotas; Essas formas são chamadas de sistémicas, pois têm um metabolismo próprio no organismo humano; o flúor pode também ser usado localmente nos dentes por meio de cremes dentários (pastas de dentes), bochechando na boca, aplicações tópicas realizadas por dentistas ou ainda, por vernizes fluoretados.

Relativamente ao benefício da criança, e na fase da gravidez da mãe, não há grande interesse em administrar o flúor à grávida, pois se esta recebe normalmente o flúor sistémico, através da água de consumo público por exemplo, só uma pequena parte do flúor chega até o feto; mesmo assim, se a grávida não receber flúor sistémico e iniciá-lo apenas na gravidez, será necessário cerca de 6 meses para haver preenchimento e saturação do flúor no corpo da mãe, para seguidamente ser transmitido ao filho; adicionando estes 6 meses, muitas vezes, para o diagnóstico da gravidez, o tempo útil fica reduzido.

Em relação à aplicação periódica de flúor nas crianças, os resultados são evidentes e óptimos, reduzindo o risco da cárie; a frequência maior neste tipo de administração, será mais benéfica. Já a aplicação tópica em adultos reduz a incidência de cárie, embora com resultados menos evidentes que nas crianças. Todavia, a interrupção do uso do flúor poderá aumentar um pouco o aparecimento de novas cáries.

A primeira aplicação de flúor na criança deverá ser efetuada o mais precocemente possível, logo após o nascimento dos dentes de leite.

Na doença gengival, o flúor atua apenas de forma indireta, pelo mecanismo de redução da cárie.

Não existe o problema em usar pastas ou bochechos com flúor nas cidades em que existe o programa de fluoretação das águas, desde que não se processe a ingestão da pasta ou da solução do bochecho.

Também não é recomendável a criança engolir a pasta com flúor; se tal acontece sistematicamente (e sempre que escovar os dentes) por vários anos, tal poderá causar a fluoretose dentária; o volume da pasta a ser colocado na escova deve ser limitado a 0,5cm, ou menos, em função da idade da criança; a ingestão ocasional não traz problemas.

 

O uso do flúor

O flúor é um elemento muito importante para a formação do biofilme, ou seja, a proteção dos dentes. Ele, em contato com a saliva, que contém cálcio, fortalece o dentinho. Por isso, devemos usar flúor sempre.

“Os cremes dentais contém a proporção exata de flúor que devemos usar diariamente”, diz a odontopediatra Bruna Montecchi. Além disso, todas as pessoas, adultos, crianças, bebês e gestantes devem ingerir diariamente uma baixíssima concentração de flúor sistêmico, encontrada na água de abastecimento da sua cidade.

“Por isso é importante ingerirmos sempre água filtrada, pois as águas minerais engarrafadas nem sempre apresentam essa concentração de flúor. O flúor sistêmico, além da importância para a formação dos germes dentários, é responsável pela manutenção do ph da nossa saliva, diminuindo os riscos de cárie e doenças gengivais”, ensina a dentista.

Além desse tratamento diário, os especialistas recomendam, de 6 em 6 meses, uma visita ao dentista, onde ele fará a remoção mecânica da placa bacteriana e aplicará o flúor numa concentração maior.

O flúor da pasta de dente, pode causar vômitos, diarréias entre outras complicações, se ingeridos em grandes quantidades”.

Excesso de flúor prejudica os dentes 

Crianças são as principais vítimas da fluorese. Saiba por que o problema ocorre e como evitar
enxaguatórios bucais e dos consultórios não pode ser ingerido. “O excesso de flúor pode causar uma fluorose, onde os dentes que irão erupcionar nascem com manchas brancas, além de causar dores de estomago, O maior aliado no combate às cáries está na mira dos dentistas. Nos últimos anos os especialistas da boca constataram um fenômeno: o aumento do número de casos de fluorese, doença provocada pelo excesso de flúor.

O problema é resultado de ações e campanhas que alardearam os benefícios da substância. O mineral fortifica o esmalte do dente, que forma uma espécie de capa protetora de toda a estrutura, impedindo que bactérias e germes proliferem pela boca e causem a famigerada cárie.

Pensando no bem na população, muitas companhias municipais de saneamento acrescentaram o mineral à água e marcas de creme dental fizeram o mesmo para garantir a dose diária recomendada pelos especialistas. Resultado: nos últimos 30 anos o índice de cárie entre os brasileiros caiu cerca de 70%.

No entanto, as crianças tornaram-se uma das principais vítimas do consumo excessivo de flúor e não é difícil entender o porquê. Vários estudos comprovaram que os pequenos até 7 anos de idade engolem pasta ao escovar os dentes, às vezes, sem querer, e outras para “experimentar” o produto.

A consequência, no grau mais leve, é o aparecimento de manchas brancas em diferentes partes do dentes. Se não diagnosticada, a doença evolui até o desgaste do esmalte, levando a rachaduras e quebras.

A melhor maneira de prevenir é ensinar os pequenos como fazer adequadamente a higiene bucal e visitar, pelo menos duas vezes ao ano o dentista. Os pais devem ficar atentos e comprar pastas especiais, ou seja, sem flúor, para crianças até 7 anos.

Depois desta idade pode-se usar cremes dentais comuns, porém, em quantidades pequenas. Nunca preencha totalmente as cerdas da escova com o produto. Esta é uma dica bem simples, mas eficaz na prevenção.

 

A importância do flúor  

A idade ideal para iniciar as aplicações tópicas de flúor é por volta dos dois anos e meio a três anos de idade, no momento em que a criança está completando a dentição decídua. Essa aplicação deve ser realizada pelo odontopediatra.

Os pais das crianças sabem que uma dentição bonita é fundamental para o convívioem sociedade. Oflúor é um dos agentes importantes na redução da cárie dentária que é uma doença infecto contagiosa, associados a outros métodos de prevenção, tais como: a dieta equilibrada, a escovação, o fio dental, aplicação de selante, e muito importante à água fluoretada.

O fluoreto tem efeito preventivo de cárie não só em crianças, mas também nos adultos. As lesões cariosas podem ser paralisadas pela aplicação local de flúor, além de aumentar a tendência de remineralização de cáries iniciais. Os fluoretos fortalecem o esmalte e dentina, reduzindo a solubilidade dos mesmos em meio ácido; diminuem a capacidade de adesão aos dentes pelos microrganismos; e têm efeito antimicrobiano, reduzindo a capacidade da placa bacteriana para produzir ácido.

 

Dentes

DENTES

CRONOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DOS DENTES DECÍDUOS


O Dente decíduo, dentição decídua, dentição de leite, ou dentição temporária, conhecida também dentição infantil, primeira dentição ou dente-de-leite, é o primeiro conjunto de dentes que aparecem durante a ontogenia de seres humanos e outros mamíferos. O desenvolvimento dentário começa durante o período embrionário e os dentes tornam-se visíveis (erupção dentária) na boca durante a infância. São geralmente substituídos, após a sua queda, por dentes permanentes, embora, na ausência desta, possam conservar-se e manter a sua função durante alguns anos.

 CRONOLOGIA 

O surgimento dos primeiros dentes costuma ser aos 6 meses e prolonga-se aproximadamente até aos 30 meses, embora haja bebés que têm o primeiro dente tão cedo quanto os três meses ou tão tarde quanto um ano.

A cronologia aproximada do surgimento é a seguinte:

6 a 9 meses: incisivos centrais inferiores.

9 a 10 meses: incisivos centrais superiores.

10 a 11 meses: incisivos laterais superiores.

11 a 12 meses: incisivos laterais inferiores.

12 a 14 meses: caninos inferiores e superiores.

14 a 24 meses: primeiros e segundos molares inferiores e superiores.

 

Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive.
Copyright 2010 Colgate-Palmolive.

 

ANATOMIA E FUNÇÃO DOS DENTES

 

AS DIFERENTES PARTES DO DENTE

COROA
Parte superior do dente, geralmente a única parte visível. O formato da coroa determina a função do dente. Por exemplo, os dentes anteriores são mais afiados, têm a forma de um cinzel e servem para cortar, enquanto os molares têm superfície plana e servem para triturar os alimentos.

LINHA DE JUNÇÃO DOS DENTES E GENGIVA

Sem a escovação e uso adequado do fio dental, nesta área podem se formar a placa e o tártaro, causando gengivite e outros males.

RAIZ
Parte do dente que está dentro do osso. A raiz, que mantém o dente inserido no osso, constitui mais ou menos dois terços do seu tamanho.

ESMALTE
A camada mais externa da superfície do dente. É o tecido mais duro e mineralizado de todo o corpo humano, mas pode ser danificado se os dentes não forem higienizados adequadamente.

DENTINA
Camada dentária situada abaixo do esmalte. Se a cárie conseguir atravessar o esmalte, ela passa a atacar a dentina, onde há milhões de pequenos túbulos que vão diretamente à polpa do dente.

POLPA
Tecido mole situado no centro do dente, onde se encontram o nervo e os vasos sangüíneos. Quando a cárie atingir essa área, as pessoas geralmente sentem dor.

NOMES E FUNÇÃO DOS DENTES

Cada dente tem uma função ou tarefa específica (Consulte a ilustração do arco dental nesta seção e identifique cada tipo de dente):

INCISIVO
Dentes frontais afiados em forma de cinzel (quatro superiores, quatro inferiores) para cortar os alimentos.
CANINOS
Dentes com pontas agudas (cúspides) que rasgam os alimentos.
PRÉ-MOLARES
Com duas pontas (cúspides) na superfície para esmagar e moer os alimentos.
MOLARES
Para triturar os alimentos, estes dentes possuem várias cúspides na superfície de mordida.

REMOÇÃO E EXTRAÇÃO DE DENTES

 

 

    1. A área em volta do dente é anestesiada antes da extração.

 

   

    2. Um alicate ajuda a amolecer o dente.

 

 

    3. Fórceps dentário é utilizado para remover o dente.
 

Por que os dentes são extraídos?

Os dentes são extraídos por vários motivos:
Uma cárie muito profunda no dente;
Uma infecção que destruiu uma grande porção do dente ou do osso adjacente;
Não existe espaço suficiente para todos os dentes em sua boca.
Muitos dentistas recomendam a extração de dentes inclusos que nasceram apenas parcialmente. As bactérias podem se instalar em volta de um dente que nasceu parcialmente, causando uma infecção, a qual pode se estender para o osso adjacente e tornar-se um problema ainda mais sério. Os dentes inclusos continuam tentando atravessar o tecido da gengiva mesmo quando não há espaço suficiente para acomodá-los. A constante pressão causada por esta tentativa de erupção pode acabar afetando as raízes dos dentes vizinhos. Remover um dente incluso pode evitar uma infecção, danos aos dentes e osso adjacentes, além de evitar um sofrimento futuro.

Como são extraídos os dentes?

Antes de extrair um dente, seu dentista fará uma revisão completa no seu histórico médico e dentário e providenciará as radiografias necessárias.
As radiografias revelam o comprimento, formato e posição do dente e osso adjacente. Com base nessas informações, seu dentista poderá avaliar o grau de dificuldade do procedimento e decidir se deverá encaminhá-lo para um especialista, no caso, um cirurgião-dentista.
Antes da extração, a área em volta do dente será anestesiada. Os dentistas utilizam um anestésico local para amortecer a área da boca onde a extração ocorrerá.
Na extração simples, uma vez que a área é anestesiada, o dente é descolado do osso com um tipo de alavanca, e então extraído com um fórceps dentário. Seu dentista também poderá suavizar e remodelar o osso que sustenta o dente. Terminada esta etapa, ele poderá optar por fechar a área com alguns pontos cirúrgicos.
O que esperar após uma extração?

É essencial manter a área limpa e prevenir infecções logo após a extração de um dente. Seu dentista pedirá que você morda levemente um pedaço de gaze seca e esterilizada, que você deverá manter no local durante 30 a 45 minutos, a fim de estancar o sangramento enquanto o sangue não coagula. Nas 24 horas seguintes, você não deve fumar, enxaguar a boca vigorosamente ou limpar os dentes próximos ao local da extração.
Pode-se esperar um pouco de dor e desconforto logo após uma extração. Em alguns casos, seu dentista poderá prescrever-lhe um analgésico. Colocar gelo sobre a face durante 15 minutos também pode ajudar. Deve-se, também, beber água com um canudo, limitar atividades bruscas e bebidas quentes. No dia seguinte à extração, seu dentista pode sugerir que você comece a lavar sua boca gentilmente com água morna e sal (não engula a água). Em circunstâncias normais, o desconforto deve diminuir num período de três dias a duas semanas. No caso de dor intensa ou prolongada, inchaço, sangramento ou febre, ligue para seu dentista imediatamente.

O QUE SÃO DENTES DO SISO?

O que são dentes do siso?

Dentes do siso são os últimos molares de cada lado dos maxilares. São também os últimos dentes a nascer, geralmente entre os 16 e 20 anos de idade.

Como os dentes do siso são os últimos dentes permanentes a aparecer, geralmente não há espaço suficiente em sua boca para acomodá-los. Isto pode fazer com que os dentes do siso fiquem inclusos – dentes presos embaixo do tecido gengival por outros dentes ou osso. Se os dentes estão inclusos, pode ocorrer inchaço ou flacidez.

Os dentes do siso que erupcionam apenas parcialmente ou nascem mal posicionados também podem causar apinhamento e outros problemas. Como os dentes removidos antes dos 20 anos de idade têm raízes em menor estágio de desenvolvimento e causam menos complicações, recomenda-se que as pessoas entre 16 e 19 anos tenham seus dentes do siso examinados para verificar se precisam ser removidos.

Como são extraídos os dentes do siso?

A extração se faz de forma rotineira. Seu dentista pode recomendar anestesia geral ou local. Após a extração do dente (ou dentes), você precisará morder suavemente um pedaço de gaze durante 30 a 45 minutos após deixar o consultório, para estancar qualquer sangramento que possa ocorrer.

Você poderá sentir um pouco de dor ou inchaço, mas que passará naturalmente após alguns dias; no entanto, você deverá ligar para seu dentista se houver dor prolongada ou intensa, inchaço, sangramento ou febre.

A extração dos dentes do siso devido ao apinhamento ou fato de estarem inclusos no osso maxilar não afeta a sua mordida ou a sua saúde bucal no futuro.

 Inclusão horizontal

 

 

 

 

Inclusão angular

 

 

 

 

Inclusão vertical 

 

 

 

 

SENSIBILIDADE DENTÁRIA

 

A pessoa não nasce com sensibilidade dentária. Trata-se de um problema que afeta 25% da população adulta, ou seja, um em cada quatro adultos manifesta o problema. Muitas pessoas relatam uma dor de dente na região próxima à gengiva, local que chamamos colo do dente.

Na sensibilidade dental, ocorre a exposição da raiz dos dentes na área do colo, devido à retração gengival. Essa retração acontece por problemas periodontais, como inflamações na gengiva, por ingestão de alimentos ácidos, como frutas e bebidas gasosas ou por forte fricção da escova de cerdas duras sobre o tecido da gengiva, o que chamamos de escovação excessiva.

Má higiene oral, acúmulo de tártaro, uso abusivo de substâncias clareadoras, mordida errada ou o hábito de ranger os dentes (bruxismo) também podem desencadear a sensibilidade nos dentes. Outras causas que levam a sensibilidade são: cáries, desgastes na superfície dos dentes, próteses dentárias e aparelhos ortodônticos e dentes fraturados, mesmo não estando cariados.

 

DENTES: Constituição e Funções

1.Esmalte, 2.Dentina, 3.Polpa, 4. Gengiva, 5.Cemento, 6.Osso, 7.Vasos sanguíneos e 8. Vaso sanguíneo

1. Incisivos: estão localizados no centro da boca e são destinados a corte de
alimentos.
2. Caninos: são destinados a perfurar os alimentos.
3. Pré- molares: são dentes transitórios e servem para moer os alimentos.
4. Molares: são também destinados a moer, triturar ou esmagar os alimentos.

FUNÇÃO DOS DENTES
1. São destinados a colher, reter, cortar, perfurar, dilacerar, esmagar, moer ou triturar os alimentos, funcionando como intermediários indispensáveis entre as substâncias alimentares e órgãos da nutrição.
2. O papel desempenhado pelos dentes na fonação é de extrema importância para a pronúncia de certas consoantes: F, V, T, D, N, SS, C. Quando faltam os dentes incisivos, a pronúncia de tais consoantes torna-se alterada, pois o timbre da voz se modifica quando os dentes molares estão ausentes.
3. Os dentes servem de apoio para lábios e bochechas que mantém o contorno da face.

CONSTITUIÇÃO DOS DENTES
1. COROA: parte livre do Dente.
2. RAIZ: parte que fica dentro da gengiva.
3. DENTINA: participa da construção da coroa e da raiz.
4. ESMALTE: recobre todo o dente. É uma das estruturas mais duras do corpo humano sendo 96 a 98% de sais e materiais inorgânicos e de 2 a 4% de material orgânico e água.
5. POLPA: É constituída por um tecido conjuntivo frouxo, que preenche a cavidade pulpar do dente.

LOCALIZAÇÃO DOS DENTES
Faz-se sempre sobre as cristas maxilares, em fileiras contínuas, deixando espaços vazios entre eles. Esses espaços são chamados de diastemas.
Número de dentes:
1. Permanentes: 32 dentes
2. Decíduos: 20 dentes