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Escovação

MÉTODO DE ESCOVAÇÃO DENTAL

FORÇA EXCESSIVA NA ESCOVAÇÃO CAUSA SENSIBILIDADE DENTAL
Muita força na escovação dos dentes pode deixá-los sensíveis, alertam especialistas

Escovar os dentes com muita força e o consumo excessivo de alimentos e bebidas ácidas são os principais fatores que levam à sensibilidade dos dentes, segundo dentistas da Academy of General Dentistry dos Estados Unidos. Uma pesquisa com 700 especialistas apontou que um terço dos dentistas indica que o consumo de alimentos ácidos é a principal causa dos dentes sensíveis, seguido da técnica de escovação.

Resultado da irritação do nervo do dente, a sensibilidade dos dentes é caracterizada pelo desconforto ou dor súbita e acentuada em um ou mais dentes, principalmente quando se consome alimentos ou bebidas quentes ou frias demais, quando se inspira ar frio, ou com a pressão sobre o dente. Segundo a Academia, ela afeta pelo menos 40 milhões de americanos adultos.

Segundo o especialista Van B. Hayward, da Escola de Odontologia do Medical College of Georgia, a escovação agressiva e as substâncias ácidas podem desgastar o esmalte dos dentes e afetar também as gengivas. “Quando a camada protetora do esmalte é corroída ou as linhas da gengiva recuam, um tecido mais sensível no seu dente – chamado dentina – pode ficar exposto”, explicou o dentista. “A dentina se conecta ao centro do nervo interno do dente, então, quando ela está desprotegida, o centro nervoso pode ser deixado sem escudo e vulnerável a sensações, incluindo a dor”.

Além dessas duas causas principais citadas na pesquisa, os dentistas relataram que alguns cremes dentais, enxaguantes bucais e produtos para branquear os dentes, além de dentes quebrados ou rachados, bulimia e refluxo, podem contribuir para a sensibilidade dos dentes.

Para aliviar o problema, os especialistas recomendam: usar um creme dental especial para dentes sensíveis; usar uma escova de cerdas macias; ter boa prática de higiene oral, usando fio dental regularmente e escovando os dentes pelo menos duas vezes por dia durante dois ou três minutos; manter a escova em ângulo de 45 graus, escovando delicadamente em movimentos circulares, com a escova na ponta dos dedos, e não na palma da mão; e evitar alimentos e bebidas ácidas, como refrigerantes e alimentos cítricos.

Fonte: Academy of General Dentistry. Press release. Novembro de 2009.

 

CUIDADOS COM A ESCOVA DENTAL E SUA SUBSTITUIÇÃO
Como posso cuidar da minha escova dental?
Para preservar a sua escova dental e a sua saúde, certifique-se de deixá-la secar completamente entre um uso e outro. As escovas podem ser meios de cultura para germes, fungos e bactérias, que depois de um tempo podem se multiplicar em níveis significantes. Depois de usar sua escova, agite-a vigorosamente sob água corrente e guarde-a em pé, de forma que possa secar.
Para evitar que os vírus da gripe e resfriado se propaguem de uma escova para outra, tente evitar que sua escova se encoste em outras quando guardada. Um porta-escovas tradicional com fendas para manter diversas escovas em pé é um investimento valioso para a saúde de sua família.
Com que frequência devo trocar minha escova dental?
A maioria dos dentistas concorda que você deve trocar sua escova dental a cada três meses. Estudos mostram que após três meses de uso normal, as escovas são muito menos eficientes na remoção da placa dos dentes e gengivas em comparação com escovas novas. As cerdas se deformam e perdem a eficiência para limpar todos aqueles cantinhos capciosos ao redor dos dentes.
Também é importante trocar de escova após resfriado, gripe, infecção na boca ou dor de garganta. Isso porque os germes podem se alojar nas cerdas da escova e levar à reinfecção. Mesmo se você não esteve doente, fungos e bactérias podem se desenvolver nas cerdas da sua escova – outra razão para trocar sua escova regularmente.
Como posso proteger minha escova durante viagens?
Uma caixa plástica para escova evitará que as cerdas fiquem espremidas ou achatadas no seu kit de viagem. Após a escovação, no entanto, você deve deixar a escova secar exposta ao ar, para ajudar a reduzir a proliferação de germes.

 

A ESCOLHA DA ESCOVA DENTAL CORRETA

Que tipo de escova devo usar?

Não é fácil decidir qual o tipo de escova usar, já que o mercado oferece inúmeros tipos, formas e tamanhos. Contudo, lembre-se de que:

  • A maior parte dos dentistas concorda que as escovas macias são mais eficientes para remover a placa bacteriana e os resíduos de alimentos. De preferência, a escova deve também ter cabeça pequena para poder mais facilmente alcançar todas áreas da boca, como, por exemplo, os dentes posteriores.
  • Com relação ao tipo de cabo (por exemplo, flexível ou não), formato da cabeça da escova (retangular, cônica, etc.) e estilo de cerdas (com pontas planas, arredondadas, em diferentes níveis, etc.), escolha o que for mais confortável para você. O importante mesmo é usar uma escova que se ajuste bem à sua boca e alcance todos os dentes.
  • Para muitas pessoas, especialmente aquelas que têm dificuldades para escovar ou destreza manual limitada, a escova elétrica é uma boa alternativa, porque limpa melhor os dentes.

Quando devo trocar minha escova dental?

Troque sua escova de dentes a cada três meses ou quando perceber que ela começa a ficar desgastada. Além disso, é muito importante trocar de escova depois de uma gripe ou resfriado para diminuir o risco de nova infecção por meio dos germes que aderem às cerdas.

Quando gasta (na foto, a escova de cima), a escova pode danificar a gengiva. Use uma escova dental nova a cada três meses ou troque quando perceber que as cerdas estão deformadas ou gastas.

 

SAIBA COMO SURGIU A ESCOVA DENTAL? 

Manuscritos encontrados nas escavações de Ur, na Babilônia, em 3.500 a.C., o meio utilizado para a limpeza dos dentes eram palitos de ouro. Entretanto, os auxiliares mais primitivos na limpeza dos dentes foram pedaços de ramos ou gravetos, que eram esfregados ou atritados sobre os dentes.

Em 3.000 a.C., Heri-Ré, tido como o primeiro cirurgião-dentista conhecido na história recomendava os dedos para a limpeza dos dentes. A literatura chinesa menciona, em 1.600 a.C., o “datuna”, que era uma haste de madeira macia que as pessoas mastigavam para higienizar os dentes.

No início da Era Cristã, os romanos demonstravam preocupação com a higiene da boca e, por volta de 100 d.C, Plínio, o Jovem, estabeleceu alguns conceitos sobre o tipo de material utilizado para a confecção da primeira escova dental. Ele alertava que escovas confeccionadas com penas de urubu não eram aconselháveis, por causar mau hálito, sendo o ideal escovas com cerdas de porco-espinho.

Em 1488, no Reino Unido, James IV adquiriu duas escovas de ouro com uma corrente para usar ao redor do pescoço. Devido ao alto custo, as escovas constituíam um privilégio das classes sociais mais abastadas, sendo consideradas obras de arte, com cabos ornamentados por metais e pedras preciosas.

Por volta desta época, eram confeccionadas na China escovas que tinham por matéria-prima pelo de porco e cerdas feitas de crina ou cauda de cavalo, fixados em um osso bovino ou marfim.

A escova dental parecida com as atuais surgiu em 1780 feita por Addis em um cabo de osso com pelos naturais introduzidos em buracos feitos em uma das extremidades e presos por arame.

A primeira patente da escova foi feita em 1857 por Wadsworth e em 1880 começaram a ter seus cabos feitos de plástico.