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Uma Organização Não Governamental, sem fins lucrativos que presta atendimento odontológico especializado principalmente a pacientes especiais, no bairro de Vila Isabel no Rio de Janeiro / RJ.

MVC-602S

Remoção e Extração de Dentes

REMOÇÃO E EXTRAÇÃO DE DENTES

 1. A área em volta do dente é anestesiada antes da extração.

 2. Um alicate ajuda a amolecer o dente.

3. Fórceps dentário é utilizado para remover o dente.

Por que os dentes são extraídos?
Os dentes são extraídos por vários motivos:
Uma cárie muito profunda no dente;
Uma infecção que destruiu uma grande porção do dente ou do osso adjacente;
Não existe espaço suficiente para todos os dentes em sua boca.
Muitos dentistas recomendam a extração de dentes inclusos que nasceram apenas parcialmente. As bactérias podem se instalar em volta de um dente que nasceu parcialmente, causando uma infecção, a qual pode se estender para o osso adjacente e tornar-se um problema ainda mais sério. Os dentes inclusos continuam tentando atravessar o tecido da gengiva mesmo quando não há espaço suficiente para acomodá-los. A constante pressão causada por esta tentativa de erupção pode acabar afetando as raízes dos dentes vizinhos. Remover um dente incluso pode evitar uma infecção, danos aos dentes e osso adjacentes, além de evitar um sofrimento futuro.

Como são extraídos os dentes?
Antes de extrair um dente, seu dentista fará uma revisão completa no seu histórico médico e dentário e providenciará as radiografias necessárias.
As radiografias revelam o comprimento, formato e posição do dente e osso adjacente. Com base nessas informações, seu dentista poderá avaliar o grau de dificuldade do procedimento e decidir se deverá encaminhá-lo para um especialista, no caso, um cirurgião-dentista.
Antes da extração, a área em volta do dente será anestesiada. Os dentistas utilizam um anestésico local para amortecer a área da boca onde a extração ocorrerá.
Na extração simples, uma vez que a área é anestesiada, o dente é descolado do osso com um tipo de alavanca, e então extraído com um fórceps dentário. Seu dentista também poderá suavizar e remodelar o osso que sustenta o dente. Terminada esta etapa, ele poderá optar por fechar a área com alguns pontos cirúrgicos.

O que esperar após uma extração?
É essencial manter a área limpa e prevenir infecções logo após a extração de um dente. Seu dentista pedirá que você morda levemente um pedaço de gaze seca e esterilizada, que você deverá manter no local durante 30 a 45 minutos, a fim de estancar o sangramento enquanto o sangue não coagula. Nas 24 horas seguintes, você não deve fumar, enxaguar a boca vigorosamente ou limpar os dentes próximos ao local da extração.
Pode-se esperar um pouco de dor e desconforto logo após uma extração. Em alguns casos, seu dentista poderá prescrever-lhe um analgésico. Colocar gelo sobre a face durante 15 minutos também pode ajudar. Deve-se, também, beber água com um canudo, limitar atividades bruscas e bebidas quentes. No dia seguinte à extração, seu dentista pode sugerir que você comece a lavar sua boca gentilmente com água morna e sal (não engula a água). Em circunstâncias normais, o desconforto deve diminuir num período de três dias a duas semanas. No caso de dor intensa ou prolongada, inchaço, sangramento ou febre, ligue para seu dentista imediatamente.

 

 

Radiação

Radiação Primária – É a radiação emitida pelo aparelho no momento da realização do exame radiográfico. Possui pequeno comprimento de onda e grande poder de penetração, sendo direcionada pelos ângulos verticais e horizontais do aparelho. Os profissionais não devem se preocupar com a radiação primária, pois eles não ficarão entre o aparelho e o paciente durante o exame.

Radiação Secundária – São as radiações emitidas pela face do paciente que é alcançada pelo feixe de Raios X primário, prolongando-se em todas as direções. Com esta radiação os profisionais devem estar atentos com relação à proteção, pois estarão expostos, caso não se tomem medidas preventivas.

Radiação por Escape – É a radiação emitida pelo cabeçote do aparelho de Raio X em todas as direções. Ocorre devido à falhas na blindagem no aparelho, principalmente na periferia do diafragma. Os efeitos biológicos dessas radiações ionizantes podem ser diretos ou indiretos.

Efeitos Diretos: São aqueles provocados pela radiação numa área específica. As alterações celulares ocorrem devido à exposição direta da ionização como, por exemplo, na face do paciente.

Efeitos Indiretos: A exposição de um tecido à radiação pode produzir substâncias imcompatíveis com este tecido. A radiação pode alterar a composição química das enzimas, inibidores, hormônios, etc., tornando-os ineficazes.

Medidas de Proteção

Proteção do Aparelho – Os aparelhos de Raio X possuem dispositivos de proteção em relação ao paciente, que são os filtros de alumínio, colimador, dispositivos eletrônicos marcadores de tempo (timer) e localizadores cilíndricos.
Filtros de Alumínio – Tem por finalidade reduzir a dose e a radiação secundária na face do paciente. A espessura do filtro varia de acordo com a quilovoltagem do aparelho.
Colimador – Delimita o campo de radiação na superfície da pele do paciente. Está localizado na saída do feixe primário de radiação.
Marcadores de Tempo – A precisão dos marcadores de tempo é muito importante na redução da dose recebida pelo paciente.
Barreira de Chumbo (Biombo) – Deve ter 2m de altura, além de um vidro plumbífero, a fim de que o profissional possa visualizar a realização do exame radiográfico.

 

 Proteção do Paciente

 Filmes Ultra-Rápidos – Requerem menor tempo de exposição, reduzindo a dose de radiação.

Protetor de tireóide – Reduzem em até 50% a dose de radiação na glândula tireóide.

 

Prótese Dentária

O QUE É PRÓTESE DENTÁRIA?

“Prótese é a Ciência e a Arte de prover substitutos convenientes para a porção coronária dos dentes, ou para um ou mais dentes perdidos e para suas partes associadas, de maneira a restaurar as:

-Funções perdidas;
-A aparência estética;
-O conforto e a saúde do paciente.

COMO A PRÓTESE DENTÁRIA É CLASSIFICADA?

-Prótese Unitária
-Prótese Parcial Fixa
-Prótese Parcial Removível
-Prótese Total
-Prótese Ortodôntica
-Prótese Sobre Implante
-Prótese-Buco-Maxilo-Facial

Técnico em Prótese Dentária

PERFIL PROFISSIONAL

É o profissional da área de saúde responsável pela confeccão de próteses odontológicas cooperando dessa forma com o trabalho do odontólogo na recuperação da integridade dentária do cliente/paciente. Usualmente, o Técnico em prótese dentária trabalha de forma autônoma.

REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO

A profissão de Técnico em Prótese Dentáriaé regulamentada através da Norma Regulamentar: ● Lei nº 6.710, de 05 de novembro de 1979 – Dispõe sobre a profissão de Técnico em Prótese Dentáriae determina outras providências. ● Decreto nº 87689, de 11 de outubro de 1982 – Regulamenta a profissão de Técnico em Prótese Dentária.● Norma do Conselho Federal de Odontologia – CFO 185/93 de 26 de abril de 1993 que dispõe sobre as atividades privativas do Técnico e do Auxiliar em Prótese Dentária.● Lei nº 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ● Decreto Federal 2.208/97, que estabelece a organização curricular para a educação profissional de forma independente e articulada.

O que são coroas e Próteses fixas (pontes)?
Tanto as coroas como as próteses fixas são cimentadas no dente ao contrário dos recursos móveis, como as dentaduras e próteses parciais removíveis, que podem ser retiradas e lavadas diariamente. As coroas e próteses fixas por serem cimentadas nos dentes existentes ou em implantes só podem ser removidas pelo dentista.

Como funcionam as coroas?
A coroa é utilizada para cobrir inteiramente ou somente uma parte da coroa de um dente danificado. Além de conferir maior resistência a um dente danificado, a coroa pode ser utilizada para melhorar sua aparência, o formato ou alinhamento dos dentes no arco. Uma coroa também pode ser colocada sobre um implante, dando-lhe o formato e estrutura parecidos com a do dente natural, a fim de que este possa desempenhar suas funções. As coroas de porcelana ou cerâmica podem combinar com a cor natural de seus dentes. Outros materiais usados são o ouro e as ligas de metal, o acrílico e a cerâmica. Estas ligas metálicas são geralmente mais resistentes que a porcelana e podem ser recomendadas para os dentes posteriores. A porcelana é ligada a uma estrutura metálica e é utilizada, em geral, por ser resistente e atraente.

Seu dentista pode recomendar uma coroa para:

  • Substituir uma grande restauração quando não restar muita estrutura do dente;
  • Proteger um dente enfraquecido por fraturas;
  • Restaurar um dente fraturado;
  • Ligar uma prótese;
  • Cobrir um implante dentário;
  • Cobrir um dente descolorido ou deformado;
  • Cobrir um dente que tenha sofrido um tratamento de canal.

 

Como funcionam as próteses fixas (ou pontes)?
A prótese fixa pode ser recomendada se você tiver perdido um ou mais dentes. Falhas deixadas por dentes ausentes podem fazer com que os dentes remanescentes girem ou se movam para os espaços vazios, resultando em uma mordida errada. O desequilíbrio causado pelo dente ausente também pode levar à gengivite e à disfunção da articulação temporomandibular (ATM).

As próteses fixas são comumente utilizadas para substituir um ou mais dentes ausentes. Elas preenchem o espaço onde não há dentes e podem ser cimentadas aos dentes naturais ou implantes próximos ao espaço vazio. Estes dentes, chamados de pilares, servem de âncoras para as pontes. Um dente substituto denominado pôntico é soldado às coroas que revestem os pilares. Assim como ocorre com as coroas, você poderá escolher o material utilizado para as pontes. Seu dentista poderá ajudá-lo a decidir levando em consideração a localização do dente ausente (ou dentes ausentes), a sua função, os aspectos estéticos e o seu custo. As próteses fixas de porcelana ou de cerâmica devem ter a mesma cor que a natural dos dentes.

Como são feitas as coroas e próteses fixas (pontes)?
Antes de se fazer uma coroa ou prótese fixa, o dente (ou dentes) deve ser reduzido em seu tamanho de modo que a coroa ou ponte se encaixe perfeitamente sobre o preparo. Após a redução do dente/dentes, seu dentista fará um molde exato para a confecção da coroa ou ponte. Se a opção for por porcelana, seu dentista escolherá a cor exata da coroa ou da ponte que combine com a cor dos demais dentes.

A partir deste molde, um laboratório de prótese dentária (protético) fará sua coroa ou ponte, no material especificado pelo seu dentista. Uma coroa ou prótese provisória será colocada no local para cobrir o dente preparado, enquanto a coroa ou prótese fixa permanente está sendo feita. Quando estiverem prontas as definitivas, a coroa ou prótese temporária são removidas para que a nova seja cimentada sobre o dente ou dentes já preparados.

Qual a durabilidade das coroas e próteses fixas (pontes)?
Embora as coroas ou pontes possam durar uma vida toda, algumas vezes elas se soltam ou caem. O passo mais importante para garantir a longevidade de sua coroa ou ponte é possuir uma boa prática de higiene bucal. A ponte pode perder seu apoio se os dentes ou osso que a sustentam forem danificados por doenças. Mantenha suas gengivas e dentes saudáveis, escovando com creme dental com flúor e utilizando o fio dental diariamente. Visite, também seu dentista regularmente, para exames e limpezas profissionais.

Para prevenir o dano em sua nova coroa ou prótese fixa, evite morder alimentos duros, gelo ou outros objetos duros.

O que são Próteses?

Próteses são substitutos para os dentes ausentes que podem ser retiradas e recolocadas na boca. Embora leve algum tempo para que a pessoa consiga se habituar a utilizá-las e embora nunca sejam exatamente iguais aos dentes naturais, atualmente elas oferecem uma aparência mais natural e maior conforto quando comparadas a aquelas de alguns anos atrás.

Existem dois tipos principais de próteses: totais (dentaduras) ou parciais. Seu dentista irá ajudá-lo a escolher o tipo de prótese mais apropriado, dependendo do número de dentes a serem substituídos e o custo do tratamento.

 Como funcionam as próteses?

No caso de próteses totais, uma base acrílica da cor da mucosa bucal se apoia sobre sua gengiva. A base da prótese superior cobre todo o palato (céu da boca), enquanto que a prótese inferior é confeccionada na forma de uma ferradura, a fim de permitir espaço livre para acomodar sua língua.            

As próteses são feitas sob medida em um protético, a partir de moldes tirados de sua boca. Seu dentista irá determinar qual dos três tipos de próteses descritas abaixo é o melhor para você.

  • Prótese Total Convencional (dentadura)          
    A prótese total convencional é colocada em sua boca depois que os dentes remanescentes foram extraídos e os tecidos cicatrizarem. A cicatrização pode demorar vários meses durante os quais você poderá ficar sem dentes.
  • Prótese Total Imediata
    A prótese total imediata é instalada imediatamente após a extração dos dentes remanescentes. (Seu dentista tira as medidas e faz as moldagens de seus ossos maxilares durante uma consulta). Embora as próteses imediatas ofereçam a vantagem de você não ficar sem os seus dentes, elas precisam ser reajustadas nos meses subsequentes após a sua instalação. A razão para isto é que o osso no qual os dentes estavam inseridos sofre uma mudança após a cicatrização, fazendo com que a prótese fique sem estabilidade.
  • Prótese Parcial Removível       
    A prótese parcial removível consiste em uma estrutura metálica que se apoia nos dentes naturais. Algumas vezes, são colocadas coroas sobre alguns dos dentes naturais e que servem como apoios para a prótese. Próteses parciais removíveis oferecem uma alternativa móvel para as pontes.

 Quanto tempo poderá levar para eu me acostumar com minha prótese?

Novas próteses podem parecer estranhas e desconfortáveis durante as primeiras semanas ou até meses. Alimentar-se e falar com a prótese pode exigir um pouco de prática. É comum ter-se a sensação dos dentes salientes ou soltos, enquanto os músculos de suas bochechas e língua se habituam a segurar a prótese no lugar. O fluxo excessivo de saliva, a sensação de que a língua não tem lugar certo para ficar e uma pequena irritação ou ulceração não são incomuns. No caso de irritação, consulte seu dentista.

 Qual a durabilidade das próteses?

Durante certo período de tempo, sua prótese precisará ser reajustada, refeita ou recolocada devido ao desgaste normal. Recolocar significa fazer uma nova base, mantendo os dentes existentes na prótese. Também, com o passar do tempo, sua boca muda naturalmente. Estas mudanças fazem com que sua prótese fique solta, dificultando a mastigação e irritando a gengiva. Você deve consultar seu dentista, no mínimo uma vez ao ano, para uma avaliação.

Estas são algumas dicas para cuidar de sua prótese:

  • Quando manusear sua prótese, coloque-a sobre uma toalha dobrada ou um recipiente com água. As próteses são delicadas, e podem se quebrar se sofrerem uma queda.
  • Não deixe sua prótese secar. Coloque-a em uma solução de limpeza própria para próteses ou em água pura quando não a estiver usando. Nunca use água quente, pois esta pode deformá-la.
  • Escove sua prótese diariamente para remover os resíduos de alimentos e a placa bacteriana, e evitar que fique manchada. Um limpador ultrassônico pode ser utilizado para cuidar de sua prótese, mas ele não substitui uma escovação cuidadosa diária.
  • Escove suas gengivas, língua e palato todas as manhãs com uma escova de cerdas suaves antes de colocar a prótese. Isto estimula a circulação em seus tecidos e ajuda a remover a placa.
  • Visite seu dentista se sua prótese quebrar, lascar, rachar ou ficar solta. Não fique tentado a ajustá-la sozinho – isto poderá danificá-la ainda mais.

O que são implantes dentários?

Implantes dentários são suportes ou estruturas de metal posicionadas cirurgicamente no osso maxilar abaixo da gengiva. Uma vez colocados, permitem ao dentista montar dentes substitutos sobre eles.

 Como funcionam os implantes dentários?

Por serem integrados ao osso, os implantes oferecem um suporte estável para os dentes artificiais. Dentaduras parciais e próteses montadas sobre implantes não escorregarão nem mudarão de posição na boca, um grande benefício durante a alimentação ou a fala. Esta segurança ajuda as dentaduras parciais e pontes, assim como coroas individuais colocadas sobre implantes, que proporcionam uma situação mais natural do que pontes ou dentaduras convencionais.

Para algumas pessoas, as próteses e dentaduras comuns são simplesmente desconfortáveis ou até inviáveis, devido a pontos doloridos, ápices alveolares pouco pronunciados ou aparelhos. Além disso, as pontes comuns devem ser ligadas aos dentes em ambos os lados do espaço deixado pelo dente ausente. Uma vantagem dos implantes é não ser necessário preparar ou desgastar um dente natural para apoiar os novos dentes substitutos no lugar.

Para receber um implante, é preciso que você tenha gengivas saudáveis e ossos adequados para sustentá-lo. Você também deve comprometer-se a manter estas estruturas saudáveis. Uma higiene bucal meticulosa e visitas regulares ao dentista são essenciais para o sucesso a longo prazo de seus implantes.       

Os implantes são, em geral, mais caros que outros métodos de substituição de dentes e a maioria dos convênios não cobrem seus custos.

A Associação Dentária Americana considera seguros dois tipos de implantes. São eles:

  • Implante ósseo integrado: estes são implantados cirurgicamente diretamente no osso maxilar. Uma vez cicatrizada a região da gengiva que o circunda, uma segunda cirurgia é necessária para conectar um pino ao implante original. Finalmente, um dente artificial (ou dentes) é conectado ao pino, individualmente, ou agrupado em uma prótese fixa ou dentadura.
  • Implantes subperiósticos: consistem numa estrutura metálica que é encaixada sobre o maxilar bem abaixo do tecido da gengiva. Assim que a gengiva cicatriza, a armação torna-se fixa ao maxilar. Pinos, que são ligados à armação, projetam-se através da gengiva. Assim como no implante ósseo integrado, dentes artificiais são, então, encaixados nos pinos.

Qual a durabilidade dos implantes?

Os implantes em geral duram de10 a20 anos, dependendo da sua localização e da colaboração do paciente em fazer uma boa higiene bucal e de suas visitas regulares ao dentista. Por sofrerem mais estresse e serem mais utilizados, os implantes dos molares não costumam durar tanto tempo quanto os implantes localizados na parte frontal de sua boca.

Quando nos faltam um ou mais dentes, falta-nos também a autoestima, pois sentimos dificuldade para falar, mastigar e desfrutar nossas comidas prediletas.

Nossa aparência, então, nem se fale: no passado, a Odontologia tentava, de todas as maneiras possíveis manter uma raiz dentária já um tanto debilitada com o tratamento de canal.

No entanto, muitas dessas tentativas fracassavam e acabavam resultando na perda do dente. Substituí-lo por próteses fixas levava ao sacrifício dos dentes saudáveis adjacentes, que eram desgastados.

Quando a opção era a prótese removível, restava o desconforto de serem instáveis, muitas vezes exigindo o uso de adesivos pegajosos.

O fato é um só: como é difícil imitar a natureza! Conseguir conceber um sistema perfeito como é o sistema dentário, com estabilidade, capaz de suportar as forças da mastigação e, ainda por cima, ser contornado por um sistema gengival saudável, enfim obter uma implantação óssea firme e robusta é façanha das mais árduas.

As pressões que o dente sofre

Em geral, a primeira impressão que se tem do dente é que ele tem uma vida sedentária, vale dizer, estagnada e parada dentro de seu hábitat natural, que é a boca. Isso, no entanto, está longe de ser verdade, eis que a vida dentária é muito movimentada e, além do mais, sofre muitas pressões dentro do universo bucal.

O dente tem sua raiz implantada no alvéolo, um agradável espaço ósseo, acolchoado de fibras, que o ajuda a suportar as pressões do dia-a-dia. Esta condição permite certa mobilidade do dente no osso, formando uma articulação, diversa de todas as encontradas no organismo, que é a articulação alvéolo-dental, chamada gonfose.

O dente, portanto, não está fixado no alvéolo como um prego na parede, mas, ao contrário, apresenta uma calculada mobilidade. As fibras que atapetam o alvéolo formam um sistema que dissipa as forças pesadas da mastigação para o osso alveolar, amortecendo os impactos. Há uma variedade de forças, as quais provocam pressões sobre os dentes, vindas de várias direções, em quantidade e duração diferentes.

O implante dentário

Esse sempre foi o grande desafio. Conceber um material que, empregado com uma técnica adequada, pudesse responder aos esforços mastigatórios como se fosse um dente natural com sua raiz.

Modernamente os implantes são parafusos feitos de titânio, material de excelentes características de biocompatibilidade com o tecido ósseo e com o meio bucal, e também resistente às forças a que são submetidos os dentes, durante a mastigação.

Desde os tempos primitivos o homem usou e tentou de tudo para repor dentes perdidos. Pedra, ferro e até mesmo fragmento de concha foram utilizados para esse fim. Com a evolução do conhecimento científico, muitos materiais foram testados com relativo sucesso. Com o advento dos materiais que se integram ao osso, os biomateriais passaram a ser estudados e experimentados e o titânio passou a ser o material de eleição para fabricação de todos os tipos e marcas de implantes no mundo inteiro sendo, inclusive, usados em próteses para refazer fêmur, joelho, clavícula.

Parafusos de titânio implantados em áreas desdentadas do osso da maxila ou da mandíbula realizam a função de raiz do dente destinados a suportar próteses, quando um ou mais dentes foram perdidos.

Após a implantação do corpo do implante, tem início o processo de união do osso ao implante – a chamada osteointegração – uma neoformação óssea, compondo uma estrutura única. Depois de constatada a união osso-implante, a coroa dentária (parte visível do dente) pode ser instalada e submetida a cargas e forças mastigatórias.

Atualmente, os implantes dentários podem ser vistos como uma solução diante de perdas de dentes e elimina muitas preocupações associadas aos dentes naturais, tais como a doença cárie e as desmineralizações.

O implante integrado ao osso maxilar ou mandibular transforma-se em sustentáculo, uma espécie de fundação, vale dizer, um alicerce seguro para um ou mais dentes postiços ou até para uma dentadura completa.

Por não estar fixado em outro dente e não ter nenhuma superfície adicional, o implante dentário permite que a pessoa sorria, fale e mastigue com confiança e conforto.

Isso sem contar que o custo de salvar um dente com uma variedade de tratamentos pode exceder o custo da realização de um implante.

No entanto, há algumas precauções: se a pessoa não tiver boa qualidade de osso e necessitar de enxerto ósseo, o processo total pode levar alguns meses. O enxerto ósseo é um procedimento cirúrgico para acrescentar altura ou largura ao osso maxilar, de modo a aumentar a estrutura óssea para colocação do implante.

Um bom implante dentário permite uma linha gengival de aparência natural e um belo sorriso, sendo que a sua manutenção exige os mesmos cuidados de um dente verdadeiro. Atualmente, com o desenvolvimento das técnicas, não existe motivo para um implante não durar a vida toda. A não ser em situações específicas, como trauma facial ou oclusal, que podem prejudicar sua longevidade.

Piercing

PIERCINGS NA BOCA

 

 

 

O que é um piercing na boca?
É qualquer tipo de piercing que pode ser na língua, nos lábios ou nas bochechas. Nos anos mais recentes, os piercings na região da boca têm se tornado uma forma de expressão individual. Como o piercing na orelha, os brincos e anéis de metal colocados na boca são de diferentes estilos e compreendem peças como pinos, tarraxas e argolas. Mas o piercing colocado na língua, lábios ou bochechas envolvem riscos maiores do que os colocados na orelha. Antes de perfurar qualquer parte, dentro ou fora da boca, converse com seu dentista.

Quais os riscos deste tipo de piercing?
É possível que você desconheça os efeitos colaterais que um piercing oral oferece. Estes efeitos são:

Infecção? A boca contém milhões de bactérias que podem causar infeções depois de um piercing oral. Tocar as partes de metal depois de colocados na boca também torna maior o risco de se contrair uma infecção.

Sangramento prolongado? Caso um vaso sanguíneo seja perfurado pela agulha durante o procedimento de colocação, pode haver um sangramento difícil de ser controlado com perda excessiva de sangue.

Dor e inchaço? São sintomas comuns de piercing na boca. Em casos mais sérios, se a língua inchar demais, poderá fechar a passagem de ar e dificultar a respiração.

Dentes danificados? O contato com a joia pode danificar o dente. Dentes com restaurações – por exemplo, coroas ou jaquetas – também podem ser danificados pelas peças de metal.

Ferimento na gengiva? As peças de metal não só podem ferir o tecido da gengiva que é sensível, mas também podem causar retração gengival. A retração gengival tem aparência desagradável e torna seus dentes mais vulneráveis a cáries e a periodontite.

Interferência com a função normal da boca? As joias aumentam a produção de saliva, impedindo que você pronuncie corretamente as palavras e também dificultam a mastigação.

Doenças transmissíveis pelo sangue? O piercing da boca foi identificado pelo Instituto Nacional de Saúde como uma possível forma de transmissão da hepatite B, C, D e G.

Endocardite? O piercing oral pode causar endocardite, que é a inflamação das válvulas e dos tecidos cardíacos. A ferida causada pela perfuração dá às bactérias da boca a oportunidade de entrar na corrente sanguínea, podendo chegar ao coração.

Quanto tempo dura um piercing?
Se você não contrair nenhuma infeção e seus piercings orais não interferirem com as funções normais da boca, podem ser usados de forma permanente. Mas, não deixe de ir ao dentista se sentir qualquer tipo de dor ou algum outro problema. Por causa dos riscos envolvidos mesmo depois que a ferida da perfuração desaparece (como é o caso de engolir peças soltas ou danificar os dentes), a melhor coisa é não fazer piercing oral.

 

Fonte: Saúde Bucal Colgate

Paralisia Cerebral

PARALISIA CEREBRAL-DISFUNÇÂO NEURO MOTORA.

 Histórico da Terminologia

 Londres,1862; William J. Litlle: “ Rigidez Espástica dos Membros do Recém-Nato”

Brissaud: Afecção resultante de lesões durante o desenvolvimento do Sistema Nervoso, com caráter não progressivo, que se traduziam por distúrbios motores, psíquicos e freqüentemente Eplepsia.

Sigmund Freud: Paralisia Cerebral Infantil.

Antoine e Janine Galland: Adotaram a terminologia “Incapacitados Motores Cerebrais”

 

Terminologia:
 Paralisia Cerebral

 Disfunção Neuro Motora

 Encefalopatia não evolutiva da infância
 Deficiência física adquirida

 Distúrbio da eficiência física (DEF)

 

Conceito:

Déficit motor, não progressivo, manifestado pelos distúrbios de função muscular voluntário, resultado da ação de diversas causas etiológicas que atuam antes, durante ou depois do nascimento.

                                                                            Tollini,1995

 

Não é uma entidade mórbida específica, mas um conjunto de desordens causadas por um dano permanente ao cérebro, nos períodos pré e peri natais, quando o SNC ainda está imaturo.

                                                 Weddell et al. 1994

 

Incidência:
EUA: 1,5-3/1000 nascimentos

Brasil: 6/1000 nascimentos: Sexo masc.:40% R.M..

Etiologia
Fatores Hereditários ou eventos que causem lesão ou dano permanente ao cérebro, ocorridos durante a gravidez, parto; período neonatal ou durante os 2 primeiros anos de vida em que o SNC ainda esta em fase de maturação

 

Causas:

Pré-natais: Infecções durante a gravidez; Incompatibilidade do fator RH e Eritroblastose fetal; anoxia cerebral.

Natais: Baixo peso ao nascer; Prematuridade; Traumas mecânicos.

Pós natais: TCE; Meningites; Encefalites viróticas; Hidrocefalia; Fenilcetonúria

 

Prevenção:

Acompanhamento pré, peri e pós natais

Cuidado com a gestação de alto risco

Estimulação e intervenção precoce

Vacinação

Combate as causas iatrogenicas

 

Características clínicas:

Déficit mental (60%)

Convulsões (40%)

Disfunções sensoriais: audição, visão e fala

Alteração de postura e equilíbrio

Acumulo de secreções nas vias aéreas superiores, trato digestivo superior – Infecções.

 

Reflexo Tonico Assimétrico cervical

Se a cabeça do paciente for virada para um lado, o braço e perna deste lado se estendem, e do lado oposto se flexionam.

 

Reflexo Tônico Cervical

Se a cabeça tombar para trás, o dorso do paciente se arqueia com braços e pernas estendidos.

 

Reflexo de Susto

Estímulos súbitos (ruídos, luz, mov.), desencadeiam mov. Corporais repentinos.

 

Manifestações Orais:

Distúrbios de mastigação e deglutição

Respiração bucal

Traumatismos dentais

Maloclusões: palato ogival, mordida aberta, mordida cruzada

Hipoplasia de esmalte (dentes decíduos)

Sialorréia

Queilite angular/candidíase

Doença periodontal: hiperplasia gengival

Bruxismo: perda da dimensão vertical, problemas de ATM.

Cáries.

 

Classificação:

Ortopédico

Grau de comprometimento motor

Neuro(anatômico) muscular

 

Grau de comprometimento= Grau de incapacidade

Leve

Moderado

Severo

 

Classificação: Ortopédica

Monoparesia: 1 membro

Hemiparesia: 2 membros do mesmo lado

Paraparesia: Membros Superiores

Triparesia: 2 membros inf. e 1 membro sup.

Quadriparesia: membros sup. e inf.

Diplegia: 4 membros afetados, sup. menos

Classificação Neuromuscular

Espastico: Hipercontratilidade de um músculo com o seu antagonista, devido à lesão no córtex cerebral motor.

Atetóide: Contração muscular não voluntária, resultante de lesão nos glanglios basais extrapiramidais

Atáxico: Ausênsia de coordenação muscular e transtornos de locomoção e equilíbrio, em função de lesão no cerebelo.

 

Tratamento:

Equipe Multiprofissional e Interdisciplinar.

Tratamento Odontológico Especializado

Tratamento Inovadores: 
                                       Sulfato de Magnésio ( prevenção)
                                       Equoterapia
                                       Rizotomia seletiva
                                       Baclofen (Lioresal)
                                       Toxina Botulínica ( Botox)

 

Atenção Odontológica:

Acomodar o paciente

Cadeiras de rodas

Almofadar as deformidades – Conteções

Evitar ruídos, cheiros, luzes—FORTES

Cadeira 60º para evitar reflexo labirinto

Atender, se possível, de frente

Abridor de boca e sucção constante

Reforço positivo

Dizer, mostrar e fazer

Terapias alternativas: homeopatias, musicoterapia, florais, etc…

Pacientes Especiais

TERMINOLOGIA PACIENTES ESPECIAIS

A terminologia “pacientes com necessidades especiais (PNE)” vem substituindo os já tão conhecidos e utilizados termos “portadores de deficiência” e excepcionais. Vem sendo evitada também  a palavra portadores. A definição de pacientes especiais já está formulada de comum acordo entre as associações de diversos países como a IADH (International Association of Dentirtry for the Handicapped) . O objetivo é a desmistificação de que estas pessoas apresentam deficiência como sinônimo de incapacidade de participação e integração na comunidade como um todo. Serve de alerta para que a sociedade respeite suas limitações e de que elas apresentam necessidades especiais diferenciadas, mas são capazes de oferecer sua parcela a sociedade da qual participam.

Segundo Fourniol (1998), a visão do excepcional foi fixada em indivíduos com deficiência mental e paralisia cerebral, associada ou não a outras deficiências. O termo excepcional continua com raízes fortes, porque exprime a ideia de que alguém necessita de ajuda para sua reabilitação à sociedade e disso são capazes, dependendo de suas potencialidades. A palavra excepcional tem influências altamente significativas perante a sociedade, é necessário esclarecer quem é o excepcional, o que ele faz, o que ele é capaz de fazer, suas capacidades e necessidades especiais. Mudar um termo consolidado é muito difícil, seria necessária uma ampla mobilização e divulgação. Ainda são encontradas na literatura algumas definições utilizando o termo excepcionais,  aqui entendido como pessoas com necessidades especiais. Faz parte do grupo de pacientes com necessidades especiais na odontologia aquelas pessoas que tem alguma doença ou situação clínica que necessitem um atendimento odontológico diferenciado. O especialista na área está capacitado para prestar uma odontologia de alta qualidade cercada dos cuidados necessários à cada situação específica.

Pacientes Especiais em Odontologia

Ultimamente, na Odontologia existe um movimento maior no entendimento e na prática clínica oferecida a pessoas com necessidades especiais. Foi regulamentada pelo Conselho Federal de Odontologia a especialidade de Odontologia em Pacientes com Necessidades Especiais. Segundo Sabbagh Haddad, 2007, os pacientes com necessidades especiais podem ser classificados conforme segue abaixo:

Classificação pacientes com necessidades especiais

  Deficiência mental
  Deficiência física   Anomalias congênitas (deformações, síndromes)?
  Distúrbios comportamentais (autismo)
  Transtornos psiquiátricos
  Distúrbios sensoriais e de comunicação
  Doenças sistêmicas crônicas (diabetes, cardiopatias, doenças hematológicas, insuficiência renal crônica, doenças auto imunes, doenças vesículo bolhosas, etc)
  Doenças infectocontagiosas (hepatites, HIV, tuberculose)
  Condições sistêmicas (irradiados, transplantados , oncológicos, gestantes, imunocomprometidos)

 

O atendimento ambulatorial deve ser sempre realizado em conjunto com a família e por profissional capacitado. Estas pessoas têm uma necessidade aumentada para o cuidado preventivo odontológico; para prevenção de cárie e doenças periodontais. A maioria destes pacientes não apresenta plena capacidade de realizar seus cuidados bucais necessitando da ajuda de demais pessoas. A participação de familiares ou responsáveis nestes cuidados é fundamental para o sucesso do tratamento odontológico e para promoção da saúde bucal do paciente.

A primeira abordagem odontológica deve ser composta de uma aproximação com o paciente e os familiares assim como o conhecimento das condições médicas preexistentes.  Salienta-se que muitos destes pacientes apresentam complicações orgânicas. O melhor atendimento exige uma integração das áreas odontológica, médica, psicológica, social, etc. O dentista especialista realiza o exame buco dentário, avalia o comportamento do paciente, dos familiares, e o relacionamento entre ambos. Para pessoas com deficiência ou doença mental, da mesma forma que para crianças normais, faz-se o condicionamento psicológico do paciente especial, para que se obtenha sua cooperação, antes de quaisquer outros recursos. A contenção física ou química somente é utilizada diante da ineficiência dos métodos psicológicos. Segundo Gargione, (1998), o atendimento odontológico em pacientes especiais, atualmente, pode ser feito em três modalidades: a normal, que é o atendimento em que existe a cooperação por parte do paciente, alternando-se somente o tipo de ambiente, instrumental e material odontológico a ser empregado; o condicionado, que utiliza técnicas de demonstração com todo o aparato odontológico, para que o paciente saiba, antes de ser atendido, o que será utilizado em sua boca, incluindo as de vibrações e ruídos que farão parte do atendimento proposto; e o sob contenção (mecânica, química, hipnose). Os pacientes que apresentem problemas graves no que se refere à cooperação e ao manejo devem ser considerados dentro do grupo com indicação para a contenção química e anestesia geral. Todo tratamento odontológico é considerado como parte de um programa permanente de saúde bucal. Dentro desse programa, as medidas preventivas e as restauradoras devem estar perfeitamente integradas, ficando na dependência de cada paciente, a predominância de umas sobre as outras. Os locais para o atendimento da população de pacientes especiais devem, preferencialmente, estar junto às instituições que oferecem tratamentos globais para as deficiências abordadas. Nelas, o CD integra uma equipe de trabalho multi e interdisciplinar.

 

PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Quais os cuidados Odontológicos que se deve ter o Paciente com necessidades Especiais (PNE).

Na odontologia os cuidados são os mesmos para todos os pacientes sejam ou não portadores de necessidades especiais. Além de todos estes cuidados, alguns PNE necessitam outras atenções, em acordo com suas deficiências e potencialidades. Aqueles que têm dificuldade motora precisam de ajuda de outras pessoas para realizarem higiene bucal. Outros, que têm dificuldade de entendimento, precisam de instruções repetitivas de higiene, até que possam assimilar estas tarefas.

Em que idade deve ser levado ao Odontólogo?

Na erupção do primeiro dente, é recomendável ir ao consultório dentário, onde será analisada as atenções especiais deste paciente, segundo suas necessidades.

Quais as possibilidades de um PNE ter dentição normal?

Apenas alguns PNE com certas características especiais (síndromes) apresentam alterações de forma e número dentário. A maioria tem dentição semelhante a outros pacientes, que pode ser normal ou anormal, segundo suas características genéticas ou adquiridas.

Um PNE com fissura palatina, operado com 7 meses, e depois com 5 anos, quais são as probabilidades para sua dentição permanente?

Todos os pacientes com fissura palatina devem ser acompanhados por cirurgiões, ortodontistas e fonoaudiólogos entre outras áreas da saúde. Existe alteração de posicionamento dentário, principalmente nos fissurados totais, em que a fissura palatina se estende até o lábio. Se tratados precocemente desde os primeiros dias de vida e orientando a forma correta da amamentação os problemas diminuem.

Osteoporose

 Osteoporose e os dentes

Independente dos resultados conseguidos até hoje através das pesquisas, o importante é que o cirurgião dentista permaneça atento com relação aos sinais da osteoporose na saúde bucal e aconselhe seu paciente a iniciar um tratamento, pois quanto antes a osteoporose for descoberta, menor será o seu grau e mais brandas serão as suas conseqüências.

A osteoporose é um dos problemas que mais afeta a população da terceira idade em todo o mundo. Com o passar dos anos, a atividade metabólica do tecido ósseo diminui, retardando os processos de reabsorção e formação óssea. A absorção dos ossos velhos é mais rápida do que a produção de ossos novos e, dessa maneira, os ossos tornam-se mais frágeis e quebradiços.

A redução da densidade mineral óssea é denominada Osteopenia e quando essa redução é mais severa, em que os ossos apresentam maior risco de fratura, temos a osteoporose.

 

 
 

Tecido ósseo normal e com osteoporose

 

A população feminina costuma ser mais vulnerável à osteopo-rose quando comparada com a masculina. Estudos mostram que 56% das mulheres com 50 anos ou mais apresentam redução na densidade mineral óssea e 16%

apresentam osteoporose. No grupo dos homens na mesma faixa etária, a redução na densidade mineral atinge 18%.

A osteoporose costuma atingir mais as mulheres de pele clara e orientais, principalmente na época da menopausa. A queda na produção de hormônios como a progesterona e o estrogênio levam a uma diminuição na formação de novos ossos. A reposição hormonal é muito importante para evitar tanto esse problema como outros provenientes da menopausa.

Embora em menor freqüência, a osteoporose também pode afetar os homens, principalmente durante o período denominado andropausa. A queda na produção hormonal (no caso dos homens da testosterona) também provoca deficiência na retenção de cálcio, um dos minerais essenciais para a formação óssea.

 

 

 

 

 

O consumo de cálcio no Brasil é muito baixo. A ingestão média de leite é em torno de 300 ml por dia, que fornece aproximadamente 30% das necessidades de cálcio. Outros alimentos não correspondem a 15% do cálcio diário total. Se quantidades adequadas de cálcio não estão sendo fornecidas pela dieta, o cálcio será mobilizado dos ossos para a corrente sangüínea. Isto reduz o conteúdo desse mineral nos ossos, o qual aumente a sua fragilidade/fraturas. De todos os fatores que sustentam os ossos, a proporção cálcio magnésio é de primordial importância. Quando a quantidade de magnésio no sangue diminui, os rins reajustam o equilíbrio retendo menos cálcio. Quanto mais magnésio for ingerido, maior será a quantidade de cálcio armazenada automaticamente pelo organismo. O metabolismo do cálcio e do magnésio estão intimamente relacionados. A absorção intestinal e a excreção renal de ambos são-interdependentes. Sem quantidades suficientes de magnésio e outros minerais, qualquer cálcio adicional não se depositará em torno dos ossos, mas sim em outros lugares, como nas paredes das artérias, A osteoporose é uma das patologias mais prevalente associada com a com a idade e um dos maiores problemas de saúde pública. A perda da massa mineral óssea ocorre com o passar da idade e, nas mulheres, é muito mais acentuada nas primeiros anos após a menopausa, onde 54% têm osteoponia e 30% apresentam osteoporose (OMS).

Osteoporose e odontologia

 

 

 

 

 

 

A osteoporose pode afetar a densidade mineral óssea de diversas partes do corpo, inclusive dos ossos maxilares. A reabsorção óssea dos maxilares influencia diretamente na fixação dos dentes junto à mandíbula. Um grau severo de perda na densidade óssea pode levar à perda de dentes naturais e dificultar a fixação de próteses e implantes.

A queda de dentes naturais e dores na gengiva podem ser sintomas da osteoporose. O profissional da odontologia deve prestar muita atenção a esses sintomas, pois a osteoporose dificilmente é diagnosticada, a não ser que haja alguma fratura. A ocorrência de dentes frágeis e dificuldade na fixação de próteses e implantes pode ser um sinal de que há algo de errado.

 

Doença periodontal

 

A diminuição na densidade mineral do osso alveolar também pode levar a outras compli-cações. Devido ao enfraquecimento dos dentes, as cáries e outras doenças bucais tornam-se mais suscetíveis. Entre elas estão as doenças periodontais.

Não se pode afirmar com certeza que a osteoporose e a menopausa sejam a causa da doença periodontal. Estudos recentes mostram a osteoporose como um fator de risco para a doença periodontal, ou, no mínimo, um fator que pode aumentar a severidade de doenças pré-existentes.

Conclusão:

A osteoporose afeta as características da integração óssea de implantes,porém a estabilidade a longo prazo sob o efeito das forças de mastigação ainda é desconhecido.

O detista tem que saber diagnosticar,para que o pacienta possa ser tratado em conjunto com o médico e o dentista , para ser controlado com medicamentos específicos.

Instituto Mário Romañach:

Dr. Márcia Romañach – CRO: 16099

Estagiária:

Thássya Verissimo – UVA